A descoberta do século
Eureka! Eureka! Eureka! Enfim uma descoberta inédita que irá modificar o comportamento dos humanos e com certeza será uma nova luz que irá iluminar os caminhos da existência. Felizmente os cientistas deram um passo gigantesco pois conseguiram através de uma pequena molécula extraída da carcaça de um hipopótamo e de uma pena de avestruz, ambas misturadas com pó de pimenta malagueta, criar no laboratório Catarinense (aquele da famosa Pomada Minâncora) a primeira vacina contra a mentira. Sim, ela foi experimentada exaustivamente no ET de Varginha e no Gavião da Fiel, tendo o primeiro admitido que veio de Marte e o segundo que é torcedor fanático do Palmeiras. Ambos não conseguiram mentir provando o êxito da vacina e da avançada genialidade dos pesquisadores brasileiros. E todos os brasileiros maiores de 14 anos a partir do próximo mês terão que comparecer nos postinhos de saúde dos municípios para receberem gratuitamente a dose única da vacina, injetável via auricular. A determinação foi deliberada pela Comissão de Direitos Humanos da ONU para que o mal da mentira não se alastre além do Brasil e se transforme em pandemia que possa colocar o mundo em perigo. Nas hostes Lulapetista a notícia caiu como uma bomba atômica porque todos preferem uma mentira deslavada do que uma verdade doída.
O Luiz Ignácio mesmo convalescendo de uma cirurgia de prótese de anca já declarou, por intermédio de sua inseparável Janja, que ele já tomou a dita cuja.
- Bobagem! ! - protestou o Bolsonaro. - Ele sabe que se tomar a vacina acabará sua carreira política, construída e sedimentada por mentira sobre mentira …
- Não, meu donzelo está dizendo a verdade. - retrucou a d. canja. Pois ele tem o devido comprovante…
- Mostre !..
E a ilustre Vice-Presidenta mais contrariada do que athleticano pelo fato de seu time ter perdido na tarde do último domingo para o lanterna Coritiba, tirou do bolso uma xerox de Habeas corpus preventivo concedido pelo beiçudo do Gilmar e mostrou, explicando que o HC só seria usado se o “filho do Brasil” não quisesse tomar a vacina contra a mentira,mas preferiu tomar.
- Então mostre o atestado! - insistiu o capitão.
- Não!! Não e não ! - respondeu a moçoila com maus bofes depois da insistência do capitão. - Eu resolvi que não mais vou exibir nenhum documento e quem quiser que se contente com a palavra honrada do meu querido Luiz…
- Mas a palavra dele não vale nada ! - desta vez quem gritou foi o Tucides, que assistia a cena e não conseguiu se conter. E a discórdia não teve mais fim. Será que o Luiz Ignácio tomou mesmo a vacina? Eis a grande dúvida, pois se não tomou a pandemia da mentira vai se estender sobre todo o planeta. E o que começou apenas como discórdia, gerada pela dúvida, logo recrudesceu a ponto do povo ter saído nas ruas protestando contra o governo federal, porque seu chefe não tomou a dita cuja vacina. Logo ele um portador perigoso da mentira crônica e capaz de inocular o vírus da mesma para milhões de pessoas em poucos minutos. E, daí, por ordem do impagável Dino a Polícia federal saiu nas ruas prendendo os que duvidavam da palavra do Presidente; enquanto que as FFAA tentavam convencer os revoltosos a entrarem em ônibus fretado pelo governo para levá-los para casa. Mentira, porque os que entraram nos ônibus foram os que entraram pelo cano, pois todos foram processados pelo Xandão. O país só voltou à normalidade quando o Bonner, no “Jornal Nacional”, disse com voz empostada mas em bom tom que : “O Presidente Luiz Ignácio mostrou à Miriam Leitão, comentarista de economia da Rede Globo de Televisão, o comprovante de sua vacinação contra a mentira.” Só então os brasileiros acreditaram, por quê quem de sã consciência não acredita quando a notícia é gerada pela Globo? Só não acreditam os Bolsonaristas inconformados que não aceitam até agora que o Luiz Ignácio ganhou a eleição sem nenhuma ajuda do TSE…
“O Luiz Ignácio é mentiroso como todo bom ladrão. Ladrão que não sabe mentir logo é processado e condenado. Embora ele só tivesse sido processado e não condenado, é porque no STF tem mais mentirosos do que em qualquer outro lugar.”