A Eleição da OAB/Paraná
Vou tentar explicar uma eleição que está sendo disputada por grupos de advogados que se identificam muito com o Luiz Ignácio, muitos deles adeptos da chamada esquerda festiva, pois endinheirados frequentam as melhores sociedades, mas como professores universitários, intelectuais e artistas, gostam de ser diferentes. Já de há muito tempo houve tentativas frustradas desta turma “tomar” a sede da Seccional, mas nunca obtiveram votos suficientes para saírem vitoriosos dos pleitos. Desta vez, contudo, tudo pode acontecer. Não tenho e nunca tive profissionalmente nenhum vínculo com a OAB, não sou inscrito em seus quadros pois nunca advoguei, embora tenha profunda admiração e respeito pelos nobres integrantes dessa honrada classe. Lembram do alto conceito que gozava a OAB Nacional no cenário do país, quando defenderam a democracia contra o governo militar, buscaram ressuscitar o Habeas Corpus por ser o único remédio jurídico para garantir o direito das pessoas? Foi um período em que Advogados de escol e lustro deram suas caras para bater, mostrando coragem por combaterem o bom combate, sempre na vanguarda e na defesa do Estado Democrático de Direito e da Constituição Brasileira. Muitos com verniz de esquerda mas sem aceitar a corrupção e nem colaborar com governo que possa colocar em risco o Estado de Direito. Eram teóricos que buscavam minorar desigualdades sociais através de políticas públicas para alcançar tal desiderato. Todavia com a ascensão do petismo no Poder, espargindo mensagem de ódio, enganação, falcatruas e trazendo como propósito engessar o Estado num único bloco dominante, a OAB Nacional caiu nas mãos de advogados canhotas comprometidos com a politicalha petista e se calaram ante os desmandos do STF, exclusivamente, para atender interesses partidários e ideológicos. Desde então a OAB emudeceu e não reagiu mesmo no episódio do dia 08 de janeiro de 2.023, ocorrido em Brasília. A Instituição federal dos Advogados, antes de induvidosa respeitabilidade, caiu no mais absoluto ostracismo. Foi desmoralizada por omissões dolosas ante os inúmeros acontecimentos atentatórios a Constituição Federal. O povo esqueceu da OAB, como de igual as FFAA, esta por ter esta dado as costas ao império da legalidade. E agora no Paraná grupos de candidatos de igual sintonia com o governo petista, querem dominar o futuro da Seccional da OAB, para impedir que vozes dissonantes possam levantar bandeira de oposição para fazer frente as patifarias Lulapetista. Parece que das três chapas concorrentes apenas uma não tem vínculo de interesse com o governo federal, portanto, a possibilidade da próxima diretoria da Seccional estar nas mãos de simpatizantes da turma do Zé Dirceu et caterva, não está descartada. São os eleitores que vão decidir, a Sociedade Paranaense espera lucidez dos que vão escolher, afinal a “nossa” República já deu o recado no último pleito oficial quando elegeu o Eduardo como Prefeito Municipal, e despachou o emissário do Luiz Ignácio para “aquele” lugar…
“Não existe Estado Democrático de Direito sem o Advogado; este é defensor da Constituição e das Leis do país, razões preponderantes para o exercício de suas profissões.
E a Seccional/OAB é a trincheira capaz de defender as prerrogativas e direitos da Classe, e de se posicionar perante o povo na defesa do direito de cada cidadão, sem se submeter ao jugo de Instituições ou de governo.
Seccional/OAB livre de amarras e sem vendas é sinônimo de garantia da própria democracia.”