A Lei e a Verdade
Olhando o quadro da sociedade brasileira em contraste com a riqueza do país dá pena saber quão distante estamos de uma verdade sem sofismas. Nunca tão poucos denegriram o modelo de decência e modo de enxergar a vida de muitos, pois um grupelho de indivíduos liberais nos usos e costumes deturparam a moral e o patriotismo só para que prevalecessem seus instintos e frustrações.
A gaiatice de uma censurável deturpação de homens e mulheres com preferências sexuais esdrúxulas e a licenciosidade de uma sociedade em decadência atrasam a evolução do país que está novamente a mercê dos piores gângsters. E pensar que há poucos anos atrás foi aberta uma brecha para permitir passar o país a limpo, quando homens da Justiça e da Polícia Federal na chamada “Operação Lava Jato” com destemor desnudaram os personagens que entulhavam a vida pública, fazendo com que a credibilidade de um futuro promissor se abrisse aos olhos de uma população cansada de ser espoliada.
Mas as “forças ocultas” alicerçadas ideologicamente por um grupo minoritário mas economicamente poderoso e de mãos dadas com a maior Corte de Justiça, ignoraram os apelos populares e estes juízes apegados em filigranas processuais que não passam de um bom jogo de palavras sepultaram o princípio da moralidade e restauraram a corrupção.
E assim o Brasil voltou à estaca zero. Embora a batalha contra os mau intencionados ainda não esteja perdida o momento atual não é dos melhores porque, apesar da recuperação de empregos, a inflação está cada dia mais ao gosto daqueles que se dizem “do contra”. E os juízes do STF continuam com suas tarefas de destruição e ódio ao tecerem comentários impróprios e censuráveis não apenas dentro como fora do país, atuando como verdadeiros algozes do bom senso jurídico.
A orquestração de uma Imprensa parcial tem contribuído e muito para espalhar dúvidas e denegrir o governo federal, com propósitos sabidamente de sobrevivência e sequiosa de poder receber num futuro próximo as polpudas verbas publicitárias e institucionais do próximo governante. Em paralelo os políticos continuam amorfos esperando que seu “grupo” domine para poderem orbitar e como chupins tirar proveitos do poder.
O mais irônico de tudo isto é que o Brasil tem em artigos, parágrafos e incisos a mais substanciosa Constituição onde tudo está previsto, uma verdadeira colcha de retalhos e casuísmos; tem também um Rosário interminável de Leis que regem o Estado e os individuos; diversas Justiças e um grande número de Tribunais faltando apenas quem fiscalize e quem aplique todo esse Ordenamento Jurídico. Pois os Juízes e Agentes do MP estão de mãos atadas e subjugados pela vontade de onze pessoas do STF , que fazem e desfazem das leis de acordo com suas próprias conveniências.
Investigar um corrupto, processar, condenar, manter a condenação em grau de recurso são etapas que desmoronam quando a causa chega no topo da Justiça. Prevalece daí o escárnio, o deboche, a mentira e o clamor de uma inocência com mil provas em contrário.
E depois a desfaçatez de um Fux justificando que as absolvições contrariam as provas porque não foram observadas as formalidades devidas. Uma explicação sem justificativa. Tudo que escrevi até aqui é a mais pura verdade.
Mas onde está a lei ? Ah, a lei esta presentemente perdeu a importância, claro que não totalmente, afinal ela sempre prevalece e é lembrada para ser usada apenas contra os inimigos e detratores …
“Para um Magistrado criticar um Tribunal é como rasgar a própria carne -, mas é tudo por amor a Toga que não pode ser deslustrada . A lei deve sempre ser aplicada para se fazer Justiça. A serenidade, imparcialidade, equilíbrio moral e respeito às leis são mínimos deveres de qualquer Juiz.”
Édson Vidal Pinto