A Morte do Português
Você sabia que na última sexta-feira o STF começou a julgar o uso da linguagem neutra nas escolas brasileiras? Ah, não sabia não? Mas é verdade, sente, relaxe e não pense que vem coisa boa por aí, pois referida Corte de Justiça em precedentes publicados, já alinhavou a possibilidade de admitir a “morte do português”. É claro que por inconformismo da animada turma LBTI e pela Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas, que se insurgiram contra uma lei do Município de Votorantin (SP) proibindo o ensino da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas, a questão novamente será abordada judicialmente para não despertar a ira das minorias. Estas, sabidamente, quanto contrariadas, tendem a bagunçar qualquer coreto, inclusive, do STF. E o leitor sabe o que é a tal linguagem neutra? Em síntese é o uso inclusivo que busca adaptar palavras em um vocabulário masculino, atendendo um conjunto de fatores, como a modernidade, tradições, crenças culturais e distinções de classes sociais, a fim que na linguagem não predomine nem palavras masculinas e nem femininas. Como diria a saudosa Hebe : “Uma gracinha!” Na campanha do Boulos, aquele que ungido pelo Luiz Ignácio e que na campanha gastou uma mina de ouro mas levou um ponta-pé dos eleitores paulistanos, em uma reunião com militantes da petezada foi cantado o Hino Nacional Brasileiro na versão da linguagem neutra. Foi de rir para não chorar. Os canhotinhas também se associaram com a minorias do sexo optativo, para apoiar a iniciativa de, se não for para matar o português, pelo menos acabar de vez com a sua boa reputação. Como reagiria Ruy Barbosa se fosse vivo, o que ele não diria para essa gente inculta?
Tá, todos nós sabemos que as regras da língua portuguesa, tempo de verbos, acentos, vírgulas, concordância e tudo que seja necessário para escrever e falar corretamente a língua pátria, não é do agrado de uma esmagadora maioria, mas, em razão de buscar uma neutralidade da língua para satisfazer quem acha que não existe diferença de sexos e que cada indivíduo tem o direito de escolher o qual ele deseja, e por isto nada (nem a língua, nem a endumentária ou qualquer outra coisa) pode “atrair” e nem “influenciar” a opção de uma criança na hora agá de seu “despertar para a vida”, parece mesmo coisa de gay.
Não sou homofóbico só acho que a língua portuguesa não deve ser maltratada para satisfazer instintos das minorias; para tudo tem limites, o direito dos indivíduos termina onde começa o direito das outras pessoas. Esta é a exigência básica para se viver em sociedades, daí, porquê, caberia ao Juiz de escol e consciente de suas responsabilidades, sopesar todos os fatores de prós e contras, para bem decidir a questão. E não por simples arroubo, político/ideológico, entender que a neutralidade de uma língua é preponderante para a harmonia social. Pelo contrário, a aceitação desta linguagem chula implicará em insatisfação generalizada, mesmo porque, ela na prática não tem explicação lógica que justifique sua imposição ou aceitação. Mas será, indiscutível, que a manobra engendrada e julgada procedente, será um avanço para cooptar mais crianças e adolescentes para o mundo colorido dessa gente do arco-Íris…
“Tantas causas sociais relevantes com processos paralisados há anos; impunidade institucionalizada; falta de segurança jurídica; prioridades para sempre atender interesses de um único réu; violência nas portas das casas; escândalos em Tribunais; e os inquilinos do STF “preocupados” em decidir
sobre “linguagem neutra.”para quem interessa este tema? Só para as minorias e dissabor para todos os cidadãos.”