A Terra do Nunca
Para pensar em um mundo lúdico e fantasioso o brasileiro nem precisa gastar fosfato e nem neurônios porque sabe que vive dentro de um, tal como Peter Pan e sua turma habitam a Terra do Nunca. Parece até que tivemos por aqui de passagem uma fada Sininho que espargiu purpurinas para todos os lados fazendo muitos “enrustidos” saírem dos armários. E todos os dias saem ainda muitos e muitas aos borbotões.
É só para lembrar. Pois bem; nos grandes países do mundo os ex-mandatários ao deixarem seus postos de comando se afastam da política e recebem justa aposentadoria do Estado pelos relevantes serviços prestados à Pátria, inclusive escolta policial para cuidar de sua segurança e funcionários que são colocados à disposição para realizar tarefas que possam surgir.
E inclusive um ou outro ex-Presidente é convidado para estreitar relações comerciais com outros países ou representar o próprio país no contexto das relações internacionais. Tudo civilizadamente. Nos EEUU até mesmo o Donald Tramp que deixou o cargo atirando contra seu sucessor por entender que não perdeu a eleição, está vivendo um longo período sabático. Porém entre nós o mesmo não acontece porque os “ex” continuam adversários e críticos de quem governa. Veja o FHC que só concede entrevista para bombardear o Capitão seu inimigo de morte, a Dilma para querer ofender sem conseguir porque ainda está estocada no cartucho de vento e o Lula porque acha que ainda pode retornar ao Poder. O Collor como senador até que é meio Bolsonaro e o Temer tem sido cooptado para fazer o papel de conciliador.
É uma raposa ensaboada que sabe representar muito bem este papel. Num país dividido como nosso porém com um povo ordeiro até acho que um ex-Presidente mereça receber uma aposentadoria vitalícia mas sem qualquer outra regalia, porque mordomia depõe contra a República. Nem escolta policial, nem funcionários e nem passagens aéreas pagas pelos contribuintes. Por quê? Porque o homem publico brasileiro é insaciável e não tem freio inibitório para não fazer despesas absurdas. Volta e meia a Dilma se refestela numa poltrona da 1a. Classe em avião internacional, acompanhada de seu staff oficial e viaja (sem nenhum motivo que não seja turismo) pelo mundo afora ou para visitar ditadores esquerdistas. E agora o Luiz Ignácio com igual mordomia foi à Europa só para falar mal do governo brasileiro e destratar o Presidente da República.
Ele não é bobo porque sabe que lá ele pode andar meio perto do povo sem ser vaiado. Ontem ele foi recepcionado com pompas pelo Mácron em Paris, seu colega de ideologia. Aliás na Europa não existe um país mais comunista do que a França, por motivos óbvios. E o pior : o Luiz Ignácio destila o pior veneno que é a mentira e consegue ser digerido prestando um desserviço para o Brasil.
E tudo pago pelo bolso do assalariado. Um sangria que poderia ser questionada pelos senadores do Paraná ao menos para justificar minimamente porquê foram eleitos. Claro que é um tema que não interessa para nenhum político. Enquanto isto o Álvaro defende a bandeira que não interessa ao Congresso Nacional que é a prisão em Segunda Instância e agora os três unidos querem apresentar um substitutivo para modificar o calote dos precatórios, como se tivessem representatividade para isto. E a mordomia dos ex-Presidentes continua “imexível”. Enquanto isto o Luiz Ignácio continua fazendo cáca lá fora, depois de fazer cáca anos fio dentro do país…
“Por quê tanto privilégio para os ex-Presidentes do Brasil. Pagar uma pensão é até razoável mas não mais do que isto. É preciso acabar com pessoal de apoio, segurança e passagens aéreas gratuitas. Vejam o Luiz Ignácio : viajou às custas dos contribuintes para fazer cáca na Europa. Putz, que vergonha!”
Édson Vidal Pinto
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