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Mar23

Afinal para que serve o juiz?

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 194

Dentro do estado democrático de direito o Juiz é um agente político que detém o poder do Estado de buscar a harmonia social, decidir conflitos, punir os infratores da lei com notória imparcialidade, primando sempre com igualdade entre os jurisdicionados. Não existe democracia sem um Poder Judiciário harmônico e independente, porque ele representa a garantia dos direitos individuais dos cidadãos e o agasalho de todas as causas individuais ou coletivas que sejam justas e estejam ameaçadas por agentes públicos ou grupos sectários.

O Juiz, no entanto, só pode agir quando provocado. Exemplo? Ele não pode prender ninguém a não ser que exista um pedido formal para isto; salvo na condição de cidadão e estiver presenciando um crime que aconteceu ou está na iminência de acontecer quando então poderá dar voz de prisão em flagrante contra o infrator. Hipótese está legalmente autorizada como direito de qualquer pessoa do povo. Alinhada esta introdução vou agora ao cerne desta crônica.

Lembra que na semana passada um Juiz do estado de Santa Catarina indeferiu liminarmente uma Ação Mandamental impetrada contra o Prefeito de um determinado Município que decretou Lockdown fechando casas de comércios que não estão no elenco das prioridades básicas, sustentando o impetrante que o ato público violou o seu direito constitucional de trabalhar e lhe privou os meios que dispõe para prover as necessidades de sua família. O Juiz fundamentou sua decisão dizendo que pela excepcionalidade do momento de pandemia não cabe ao Judiciário interferir em medida que atende as normas ditadas pela Saúde Pública.

A decisão foi aplaudida, inclusive por muitos magistrados, por traduzir ato de prudência e bom senso. Peço licença para discordar. Quando o STF decidiu que cabe aos governadores e prefeitos juntamente com o Presidente da República equacionarem regras que visem combater a pandemia, por óbvio não deram “carta branca” para que estas autoridades possam (por mais justificáveis que possam aparentar os meios) simplesmente “lacrar” as cidades. Pois isto representaria ato despótico e impróprio para a sobrevivência econômica dos cidadãos.

O Juiz não pode simplesmente lavar as mãos quando a Lei lhe assegura o direito de aferir com acuidade o teor do ato oficial que resultou no Lockdown para resguardar minimamente os direitos das pessoas de ir e vir, trabalhar e produzir. Claro que dentro dos limites de isolamento e prudência regrados pelas autoridades sanitárias. Uma empresa comercial que receba nas suas dependências um número reduzido de clientes, todos usando máscaras e tendo álcool disponível, sabidamente, causa menos mal do que um ônibus lotado no início, meio e final do dia.

Ou até mesmo num supermercado que funcionando em horário reduzido tem muito mais possibilidade de reunir em seus espaços consumidores do que uma simples sapataria. E assim por diante. Uma loja que vende produtos através da mídia virtual precisa de empregados para embalar e remeter as mercadorias por correio -, qual o prejuízo para a saúde pública? E nessa conjectura é possível deparar com inúmeras situações que podem conviver há l margem do decreto extremo que está sufocando economicamente os cidadãos que necessitam trabalhar e produzir para poder viver.

E o Juiz tem que ter a sensibilidade de equacionar todos estes problemas e decidir com toda a sua experiência e bom senso o melhor “meio termo” para não desestabilizar economicamente os que vivem do trabalho. Há três dias atrás um Juiz do interior de São Paulo concedeu Habeas Corpus Preventivo para um advogado poder abrir e trabalhar em seu escritório. Sob minha ótica uma decisão justa. Enfim, nenhum Juiz nesta hora trágica e de desencontros que passa um país dividido pode negar o direito de prestar a jurisdição quando solicitada, pois não estamos num país comunista e nem ditatorial ... 

“Nenhum Juiz pode negar a prestação jurisdicional reclamada por existir o ato público do lockdown. Este não é nenhum AI-5 e nem está acima da Constituição Federal. No Brasil, tem Juiz sim!!” 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Mamãe, eu quero!

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Atração promete trazer muita nostalgia e ciência para o evento

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Espetáculo inovador de teatro ilusionista no Ave Lola

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

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