Ah! Se eu fosse...
Sábado, 29 de julho.
Tem dias que acordo pensando que se eu fosse ou pudesse ser uma autoridade neste país, com certeza toda minha preocupação seria para devolver ao povo a felicidade que há muito tempo está sepultada. Mas, Ah! Se eu fosse o Presidente da República federativa do Brasil não nomearia nenhum político para os Ministérios, os ministros seriam escolhidos por competência e conhecimento da área, comprometidos em servir a Nação e não se servir dela.
Reduziria para treze Ministérios: Justiça, Saúde, Educação/Cultura/Turismo, Fazenda/Planejamento. Previdência Social, Exército, Marinha, Aeronáutica, Minorias, Relações Exteriores, Transportes, Administração Pública e Agricultura. Cada Ministério teria cem cargos em Comissão cada um e o excedente a este número seria extinto em todo o país. Privatizaria todas as estatais e congêneres. Adequaria o salário mínimo para um patamar real. Reduziria os impostos e fomentaria a produção nacional com incentivos fiscais mediante o aumento da oferta de empregos. Quebraria o monopólio da indústria de caminhões para implantar ferrovias em todo o território brasileiro. Reduziria o número de funcionários das Embaixadas, adidos e o aporte físico das representações para diminuir os alugueres e encargos.
Capacitaria os funcionários públicos com cursos permanente de atualizações e determinaria imediata recomposição salarial. Suspenderia a realização de concursos públicos de burocratas na área da Administração Pública e criaria prioritariamente novos cargos para a área médica e odontológica. Proporia a revogação da Lei do Desarmamento, das cotas em Universidades, bolsa família e outros penduricalhos que constituem feudos eleitoreiros. Criava o Salário do Trabalhador Sem Vínculo Empregatício com o Estado, para os brasileiros que estivessem aprendendo a ler, cursando oficinas de aprendizados e também trabalhando na produção das hortas comunitárias em terras públicas da União, administradas pelo Ministério da Agricultura. Extinguiria as Penitenciárias Federais e destinaria verbas para construções de Penitenciárias estaduais.
Acabaria com o monopólio das empresas aéreas nacionais. Demarcaria de vez as áreas indígenas, de preservação ambiental e determinaria a reforma agrária nas terras comprovadamente improdutivas. Extinguiria a denominada Força Nacional de Segurança e implantaria, através da Secretaria de Justiça do Ministério da Justiça, o Plano Nacional de Segurança Pública para agregar em uma só atividade todas as polícias do país. Equiparia as Forças Armadas com prioridade nas fiscalizações das fronteiras, águas e florestas.
Inauguraria uma nova fase republicana com os Chefes dos demais Poderes do Estado, com independência, respeito e diálogo harmonioso. Permitiria que o Ministério Público Federal escolhesse com autonomia e através de eleição entre seus pares o Procurador Geral da República, Chefe do Parquet. Publicaria cada trimestre no Diário Oficial eletrônico, para controle, conhecimento e fiscalização todos os pagamentos efetuados há títulos de despesas com diárias e transportes do Presidente, assessores, Ministros de Estado e funcionários dentro e fora do território nacional, com as respectivas justificativas. Todas estas medidas saneadoras e decentes para resgatar o princípio de autoridade do Chefe da Nação. Duvido que o Brasil não caminhe para um novo tempo, com ordem e segurança.
É disso que o brasileiro precisa nada mais do que isso, claro com alguns ajustes no que foi escrito em curtíssimo lapso de tempo. Parece utopia? Ah! Se eu fosse...
" A visão para administrar está lastreava unicamente na vontade política. Ninguém consegue gerir os destinos de uma Nação ou de um estado-membro sufocado no emaranhado compromisso político.
Sem autonomia o chefe passa ser subordinado, um fantoche sem voz! "
Edson Vidal Pinto