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Alvará Temporário

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 353

Ontem à tarde por imperiosa necessidade tive que levar meu carro na Toyota Sulpar para fazer uma revisão de cortesia. E todos os grilhões que prendiam um dos meus pés em uma bola de ferro foram retirados, para que eu pudesse dirigir, temi se ainda teria condições de ligar e manobrar meu veículo depois de longa a tenebrosa quarentena dentro de casa. Quando a porta da frente de meu apartamento abriu eu parecia um tigre saindo da jaula, com medo de tudo e de todos, receoso de enfrentar a selva de pedras, asfaltos e de humanos desconfiados.

Sentei no carro e tamanha era a emoção que fiquei sem saber como ele funciona pois não precisa de chave, pensei firme: “Ligue! Ligue!”. Mas nada aconteceu, só depois caí em mim que basta colocar o pé no freio e acionar o botão do arranque. Pronto, o motor funcionou. Consegui sair da garagem quase raspando o carro nas colunas, mas heroicamente cheguei a rua.

Foi quando senti pavor e quase dei meia volta para retornar porque me assustei com o bando de pessoas com máscaras andando nas calçadas, dirigido veículos, levando cachorro fazer xixi e cocô, e outros sem se importarem consigo e com os outros passeando com o nariz livre, leve e solto. Ou não têm amor a vida ou são agentes secretos da China, por possuírem antídoto para o coronavírus. Bem que o novo diretor da PF poderia investigar essa possibilidade e começar mostrando serviço.

Mas como não poderia recuar de missa missão, continuei meu trajeto e sempre procurando driblar o maldito vírus. E aos poucos fui percebendo que o nosso mundo não é mais o mesmo, as pessoas estão menos apressadas, até a velocidade dos veículos diminuiu, e paira no ar uma nuvem invisível de medo e solidariedade. Muitos andarilhos, paupérrimos, vagando sem destino e outros esticados sobre os trapos colocados nas calçadas. Tem uns trechos da rua Padre Anchieta no Bigorrilho do Champagnat, que eles fizeram do espaço existente sob as marquises de muitos prédios, seus guetos impenetráveis em que nem a assistência social da Prefeitura consegue removê-los. São os legítimos personagens do assistencialismo e exploradores da bondade alheia.

Entendo que aqueles que não se ajudam e não querem se ajudar não podem ser tolerados e nem considerados excluídos, pois estes são os que suam para ter o pão de cada dia e ficam à margem do agasalho do Estado. As pessoas que vi são ociosas e fonte de doenças. E o Ministério Público não permite que eles sejam molestados e nem retirados do lugar em que estão. Tenho sérias dúvidas se esta é a melhor solução para o problema. Vi uma moça muito bonita dirigindo um carro esporte, com as janelas abertas, sem máscara e com pulseira de ouro em um dos braços, estava só preocupada com o cabelo que caia sobre o seu rosto. Meu Deus, quanta negligência!

Sem se previnir contra a mamona assassina, frutinha preferida da Maria Louca, e uma vítima em potencial para um ladrãozinho de motocicleta ou da esquina de um semáforo. Para esta moça a pandemia é algo que não consta do seu dicionário. Também enxerguei um menininho chutando bola no jardim da sua casa, com uma máscara no rosto, esbaforido por quase não poder respirar, mas alegre e absorto na inocência de seu pequeno mundo. E antes de chegar na Sulpar lá no Alto da VX, deparei com um casal de namorados fazendo footing na Avenida Nossa Senhora Aparecida, cada qual com sua máscara no rosto, de mãos dadas e com certeza vivenciando seus sonhos.

Na Sulpar todos os funcionários rigorosamente cumprindo as regras de prevenção e o lugar preparado com zelo para evitar as aproximações de pessoas dentro do estabelecimento. Com a missão cumprida, voltei para a santa e adorada prisão do meu lar. Estacionei meu carro quando meu “Alvará Temporário” estava vencendo. E gostei muito: pois quando entrei em casa deparei com o sorriso de alegria estampado no rosto de minha namorada... 

“Dizem que depois do Covid 19 o mundo será diferente. Será mesmo? Não haverá mais guerras, fome, crimes violentos, nem ódios étnicos, nem inveja, nem crianças à míngua? Será que os seres humanos estão aprendendo a lição que motivou nosso medo e amor pela liberdade? Ou continuaremos nos importando até onde alcança a imagem dos nossos olhos? Eis uma questão para reflexão.”

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Festival de Petisco em bares de Curitiba

Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

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