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Ambiente Sórdido

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 6236

Na vida profissional quando a pessoa tem de compartilhar sua atividade com outros colegas não pode nunca perder a noção de companheirismo e lealdade para a harmonia de todo o grupo. Na Carreira da Magistratura o Juiz começa sozinho dividindo consigo mesmo a tarefa judicante por ser de sua exclusiva competência, sem a ingerência de terceiros que possam influenciar nos seus atos e decisões.

Porque julgar é ato privativo daquele que recebe delegação do Estado para solucionar conflitos, penalizar infratores e decidir sobre a liberdade e patrimônio dos jurisdicionados. Sem dúvida é um encargo que exige vivência, prudência e bom senso. Enquanto sozinho o Juiz disciplina o ambiente forense e dita através de seu comportamento pessoal o toque de respeitabilidade e boa convivência entre as pessoas que se relaciona socialmente. Embora tenha autonomia funcional para decidir e agir ele hierarquicamente se subordina às regras estruturais impostas pelo Tribunal ao qual pertence, devendo se submeter as normas da Corregedoria Geral da Justiça, também as orientações ditadas pela Presidência do Tribunal e cumprir decisões dos Colegiados dos Tribunais.

Portanto existe regra de conduta e de obediência. Todavia a Carreira da Magistratura que é formada de degraus leva em razão do tempo e do reconhecido merecimento o profissional chegar ao cargo máximo que é a desembargadoria, e isto ocorre quando o Juiz chega ao Tribunal de Justiça. Neste o desembargador não atua mais sozinho porque ele passa a dividir seus julgamentos com seus pares, todos dentro de uma mesma hierarquia e com igual propósito: prestar a jurisdição. Só excepcionalmente nesta Instância Julgadora o desembargador poderá decidir monocraticamente (isoladamente) o mérito de uma causa, quando se tratar de matéria remansosa e pacífica no âmbito do Tribunal. Caso contrário a decisão dependerá sempre da última palavra do Colegiado.

E saber dividir e discutir questões de direito com os colegas de Toga exige de cada julgador muita serenidade e paciência, devendo se conscientizar que ninguém sabe mais do que ninguém e que em cada cabeça existe uma sentença. Felizmente em todos os Colegiados que participei nos Tribunais (Alçada, Justica e TRE) e nas Câmaras Cíveis que presidi sempre contei com a convivência lhana, ética e respeitosa de meus colegas. Mas pelo visto este ambiente harmonioso de trabalho não acontece no âmbito do STF. Um exemplo da última semana.

Como sabido governadores e prefeitos sem se importarem com o patrimônio e a economia alheia decretaram o Lockdown uma medida extrema e sem nexo. Via de consequência templos religiosos em plena Páscoa tiveram de fechar suas portas. No entanto o ministro Kassio Nunes Marques daquele Tribunal concedeu pleito judicial para permitir que Igrejas Católicas pudessem realizar suas missas, restringindo o número de fiéis para evitar maiores aglomerações.

No mesmo instante um seu colega Marco Aurélio não só criticou publicamente a decisão de Kassio como lhe atribuiu o pejo de “inexperiente”. Claro que com nítida intenção de desvalorizá-lo perante a opinião pública. Por quê? Porque o Marco Aurélio é uma especie de senhor feudal dentro do STF e que por estar uma grande parte de sua vida na Casa ele se arvora do direito de ser censor do seu colega mais novo.

Que ambiente sórdido deve ser a convivência naquele Tribunal entre indivíduos vaidosos, prepotentes e que pouco sabem honrar a Toga que vestem. Culpa de quem? Dos Presidentes que chancelaram suas nomeações e de um Senado Federal pífio que não vetou quando podia os nomes indicados ...

 

“A arte de conviver bem é respeitar, saber seus limites e reconhecer o direito do próximo. Nem por capricho alguém pode se atrever a censurar publicamente ato de um colega de profissão que atua num mesmo colegiado. O STF é o pior exemplo para a Magistratura brasileira.”

 

Edson Vidal Pinto

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

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Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Viajar de carro no Brasil

Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

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