Amor Bandido!
Hoje, 25 de março, sábado.
A natureza humana é um mistério indecifrável, pois mais que as pessoas convivam umas com as outras sob um mesmo teto, na escola, no trabalho e em sociedade as reações de um mesmo fato são sempre inesperadas e variam de julgamento sob luz da moralidade.
É por isso que Lampião quando cometia atrocidades no sertão nordestino chefiando seus cangaceiros e ceifando vidas inocentes, tinha ao seu lado o clamor popular daqueles que aplaudiam suas ações porque numa ótica estrábico apenas enxergavam que sua luta era contra os Coronéis todo poderoso que escravizavam os mais necessitados.
Ninguém duvide que na América dos anos 30 do século passado Al Capone e uma gama de outros tantos mafiosos, também contavam com a simpatia e proteção de muitas pessoas que se beneficiavam indiretamente com seus atos criminosos. Parecem que não existe nas pessoas entumecidas pela raiva ou nas mentes embaçadas pela ideologia um freio inibitório e censor que condene o bandido que pratica atos desvairados, desde que lhes proporcione algum tipo de satisfação pessoal.
Explica-se daí a submissão doentia de certos grupos de pessoas às figuras mercenárias de psicopatas da História como Lenin, Stalin, Hitler, Che Guevara, Fidel, Chaves, Maduro, Mao e tantos outros que impregnaram luta de classes, egocentrismo, culto à personalidade e puro ódio contra os adversários. Entre nós infelizmente impera presentemente esta mesma divisão de mentalidades.
Acabou a era romântica da luta meramente ideológica entre facções dos contra e a favor, da direita versus esquerda, dos progressistas em oposição aos reacionários, dos mortadelas e os coxinhas. O mote dá divergência desceu para o nível mais baixo da sociedade: o submundo! A luta deflagrada no Brasil está dividido entre aqueles que primam pela moralidade e o império das leis, contra os que defendem ladrões e piratas da política.
Pois estão às escâncaras os dois polos divergentes do infortúnio da Pátria. Exemplo maior está concentrado na figura ímpar do cidadão Lula, protagonista dos maiores desatinos econômicos e que alcançou em curto espaço de tempo imensa fortuna familiar cuja verdade sabida e consabida não têm procedência lícita. Dizer o contrário é querer tapar o sol com a peneira.
No entanto continua solto, sendo aclamado, admirado, defendido e cultuado como líder de uma tropa de gente que perdeu a bandeira da decência, da moralidade e dos dogmas ideológicos. Lugar de bandido é na cadeia e não no palco das ilusões políticas fazendo estardalhaço de pretender se escorar à sombra de uma nova candidatura espúria e nociva ao país.
Tudo o mais que se acrescente é querer sofismar com a realidade. As catervas de políticos que sustentam o pesado andor onde esse homem está sentado buscam apenas se salvar de suas próprias ruínas.
E se alguém disser que a defesa desse meliante e de seu séquito está assentada no amor há uma causa, só dá mesmo para acreditar que se trata de um amor bandido! Aquele amor platônico e apaixonado que faz a pessoa perdeu a própria razão. Pois não existe plausibilidade mínima para uma explicação lógica. É um pesadelo em forma de doentio devaneio.