Assassinatos a Sangue Frio
É visível que a guerra urbana do dia a dia promovida por indivíduos mentalmente doentes e bandidos de índole perversa estão vencendo a força do Estado, porque ninguém mais tem medo da lei e sabem da frouxidão que impera nas decisões criminais.
Os inquilinos do STF são os maiores responsáveis pela impunidade que intranquiliza a sociedade brasileira e que sepultou o Direito Penal através dos subterfúgios e argumentos sofismados para conseguirem absolver delinquentes de colarinho branco e outros que agem de mão armada.
A decisão esdrúxula de Impedir que a polícia carioca possa cumprir o direito constitucional de proteger a comunidade e combater o crime nos morros e guetos do Rio de Janeiro, foi um sinal de impunidade que fez recrudescer a criminalidade naquela e em todas demais cidades do Brasil. Mesmo assim a polícia continua atuando naquele fole de prende e solta sem nenhum resultado prático.
Daí a violência se faz presente porque nas ruas estão pessoas perigosas caminhando na multidão e prontas para causarem crimes de impacto. Sem olvidar que o Estado desvencilhou-se dos mentalmente enfermos e acabou com os asilos e casas psiquiátricas oficiais deixando às famílias o dever de zelar pelos seus doentes, ignorando que na grande maioria estas pessoas de origem pobre não recebem assistência e nem vigilância dos seus porque estão na luta pela própria subsistência.
É claro que a falta de recursos destas famílias para procederem a internação de seus doentes em casas de recuperação e clínicas particulares, também contribui para a violência nas ruas. Assim todas as demais pessoas que necessitam andar e dirigir seus carros pela cidade ficam entregues à própria sorte.
E por um desaforo qualquer ou desentendimento de alguém desavisado faz aflorar o surto psicótico do indivíduo doente mental que sem freios inibitórios agride ou mata uma ou mais pessoas inocentes. São muitas as ocorrências desse tipo que ocorrem quase diariamente.
E mesmo que digam que as drogas motivam a violência o dependente tem plena consciência do que está fazendo; tal como o alcoólatra que é capaz de tudo menos de rasgar ou queimar cédulas de dinheiro. E assim, drogados, doentes mentais e bandidos perigosos tem protagonizado crimes fúteis e premeditados que estarrecem o país. E matar um ser humano está ficando ação vulgar que quase não sensibiliza ninguém face a banalização da morte. E são tantos os crimes de homicídio com requintes de crueldade que está difícil viver sem medo.
A moda são os assaltos com motos em que um ou dois fascínoras armados inibem a reação da vítima e sem qualquer reação desta, não raras vezes, acaba sendo assassinada. Nessa escalada de crimes também tem os roubos de caminhões de cargas, bancos, empresas de valores, firmas comerciais e residências numa série de ações cinematográficas adredemente planejadas e outras por obra do oportunismo.
E pensar que tem Ongs defendendo os marginais e exigindo que policiais usem câmera filmadora corporal para proteção da vida e integridade física dos infratores e muitos outras que defendem o desarmamento dos cidadãos de bem.
Tudo uma orquestração de gente que não tem o que fazer ou são doutrinados ideologicamente. Diante do que está acontecendo torna difícil as atuações das policias Civil e Militar que vão continuar arriscando a vida de seus agentes para um trabalho sem o fim desejado.
O povo brasileiro tem que acordar e sair da inércia para evitar mais perdas de vidas humanas. E o momento que antecede as eleições é o mais propício para exigir dos governantes adoções concretas de políticas públicas para a área da Segurança Pública; e peitar os integrantes do STF para colocar fim no desastroso ativismo político…
“Basta de violência e mortes inocentes vítimas de indivíduos cruéis e desvairados. O povo tem que agir para evitar o pior. E o Poder Judiciário tem que dar um basta no seu ativismo político e cumprir a obrigação de julgar. E nada de reeleição nos Tribunais, para evitar o ranço e preservar a harmonia de seus integrantes.”
Édson Vidal Pinto