Até Tu, Luislinda?
Ontem, 05 de novembro de 2.017, domingo.
Bem que diz o ditado: só relógio trabalha e não ganha nada! Sim, porque na Constituição está escrito que todo o trabalho corresponde a uma remuneração. Claro que nem sempre é assim, mas que está escrito, está. Só que tem uns e outros que exageram na medida, pois além de já ganhar acham que por “trabalhar” um pouco mais, tem direito assegurado.
É o caso da desconhecida ministra dos Direitos Humanos, a desembargadora aposentada Luislinda Valois, que além dos proventos de aposentadoria também quer ganhar o valor correspondente ao cargo em comissão, que ocupa no desgoverno Temer. A imprensa e os críticos caíram de pau. E não é para menos, não acha? Ela simplesmente quer ganhar o dobro do que ganha sem fazer absolutamente nada, sim, porque direitos humanos em nosso país serve apenas para defender ladrões e baderneiros.
Tanto que, quando o governo modificou por decreto a fiscalização do trabalho escravo, nem a indigitada Ministra e nenhuma outra ONG similar, opôs qualquer censura. Mas e os outros? Claro que existe muita gente no ofício público ganhando além, mas muito além do teto máximo que deveria ser a remuneração dos ministros do STF. Cito um como exemplo: o interminável Sarney que ganha ao todo três ou quatro aposentadorias, todas de patamares elevadíssimos! E os ex-governadores e políticos que fizeram carreira profissional com reiterados mandatos? Sem falar dos presidentes das estatais, Itaipu e bancos públicos.
É uma verdadeira farra com o dinheiro público. E onde estão os Tribunais de Contas, o Ministério Público e a tal Controladoria Geral da União, para fiscalizar e coibir esses abusos? E onde estão os Tribunais para reconhecer a igualdade de remuneração entre os funcionários públicos da ativa e os aposentados?
Este é mais um absurdo que está ocorrendo com total afronta a Constituição Federal. Este é o país da contradição e da falta de segurança jurídica. Tudo refletindo no abuso e na conhecida corrupção.
Agora, convenhamos, uma mulher responsável pelos direitos humanos pretender defender um ganho escandaloso é o fim da picada, para não dizer que é uma excrescência. E com que cara ela vai permanecer no cargo? No seu modo de interpretar a situação, com certeza ela vai agora em diante se comparar com o relógio: acha que trabalha, mas em troca não recebe nada. Será, por assim dizer, uma excluída e injustiçada, do qual os direitos humanam poderá socorrer. É bom ninguém duvidar disso...
“Se na função pública ninguém pode ganhar mais do que Ministro do STF, como explicar os salários que estão bem acima deste teto? Parece que só a Luis linda da Pasta dos Direitos Humanos, pode muito bem esclarecer!”