Barril de Melado
Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 2564
Tem indivíduo que parece abelha quando acha um barril de melado só para ele , pois embora esteja enfastiado de tanto sugar e absorver aquela mina açucarada, faz de tudo para lamber até a última gotinha que restar do recipiente. Só que diferente da abelha ele não quer dividir o melado com ninguém e nem tem a noção de bom senso para saber a hora de parar, antes de ser vencido pelo excesso de puro egoísmo.
Dizem alguns que a política é igual pois quem entra dentro dela não quer mais sair, muito menor dividir o continuísmo com ninguém, mesmo que tenha ganho fortuna e não tenha mais nada há oferecer para o estado e nem para o país. Daí a pejorativa menção de “ político profissional” que chega a ter até aposentadoria no final, meio ou quando simplesmente perder a eleição.
E mesmo sabendo que a derrota em um pleito possa estar bem próxima, porque nada fez no mandato ou porquê saturou a paciência de seus eleitores, o político não larga o osso enquanto nele estiver grudado um só fiapo de carne. O Requião foi um destes políticos que alcançou tudo o que quis nos cargos eletivos que disputou até que no último pleito foi destronado vergonhosamente de seu trono esplêndido. Porquê não soube parar na hora certa e não quis enxergar que o cavalo encilhado da vitória tinha passado muito antes de se aventurar naquela eleição.
E deu com os burros n’agua. Soberbo como sempre foi está agora pleiteando fantasioso cargo eletivo tentando pescar votos jogados numa manilha de esgoto, que corre a céu aberto num terreno abandonado. Se a intenção não for tentar eleger o peso morto de seu filho é porque ele perdeu a noção da realidade. Neste mesmo caminho parece estar percorrendo o senador Álvaro Dias em busca de sua reeleição. É a quinta vez que estará enfrentando mais uma disputa política -, cuja somatória em anos de mandatos é uma eternidade.
Por quê? Afora o período de governador que foi produtivo nada mais fez que justificasse sua vida política , no Senado da República (afora a utopia de querer acabar com o foro privilegiado) sua atuação está sendo pífia, tendo no período que eram também senadores o seu irmão Osmar e o Requião, só atrapalhado o progresso do Paraná. Ganhar o título de melhor senador do ano não é reconhecimento, mas, homenagem gratuita sem nenhuma justificativa. Se fosse novamente candidato à governador poderia ter uma chance mais certa de vitória.
Mas por acerto com o atual mandatário quer mais oito anos de sombra e água fresca na Câmara Alta. Será que vai conseguir ? Eis a questão. Sua candidatura é uma que não acrescenta nada de novo e o seu eleitorado tem outras opções para escolher e votar a fim de oxigenar a vaga em disputa. Tem o Moro que é novidade no cenário político e mais combate o mesmo inimigo do Presidente do que o próprio Presidente; o Pessuti tem eleitorado certo e uma aliança partidária com a Tebes que é uma ótima candidata à Presidente embora sem nenhuma chance de sair vitoriosa no pleito; e o Paulo Martins (PL) que é o candidato oficial do Presidente. Não cito os outros postulantes por serem da mesma linha socialista/comunista, ademais, todos sem biografias relevantes e que concorrem apenas como figurantes do certame. São espumas fora da bacia.
Este é o quadro da disputa pelo cargo de Senador da Republica, onde agora os eleitores têm várias opções de escolha, basta saber qual deles poderá ser o melhor e o mais útil para o Paraná…
“A disputa pelo cargo de senador pelo estado do Paraná está em aberto; o Álvaro Dias vive seu pior momento político, embora tenha eleitores de carteirinha. Mas existe um leque de opções com pelo menos mais três postulantes que podem, muito bem, surpreender nas urnas. Chega dos mesmos!”
Édson Vidal Pinto