Cabelo, Barba e Bigode!
Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 849
Quem diria, hein!? O Partido Republicano ganhou a presidência, a maioria na Câmara e no Senado! Vitória indiscutível. A democracia institucional é assim mesmo, quem tem a maioria dos delegados, ganha a eleição independentemente da vitória nas ruas.
Numa análise fria o resultado foi uma resposta do povo americano mais simples, objetivando reverter uma situação socialmente desfavorável. Esta, decorrente da política do marqueteiro Obama em querer acomodar os latinos e mexicanos clandestinos que estão violando as tradições e cultura do povo americano.
A diversidade de conduta que abalou os alicerces de uma tradicional sociedade contribuiu decisivamente para a explosão de votos opostos à aceitação fomentada pelo Partido Democrático. Hillary não foi a melhor escolha. Sua trajetória pública deixou rastros de incertezas e pouca credibilidade. Umbilicalmente ligada à Casa Branca, desde quando se tornou primeira dama, secretária de Estado e senadora e projetava na opinião pública, se eleita, a mesmice da política imposta pelo atual presidente.
O afago inoportuno aos dirigentes de republiquetas sul-americanas, de líderes populistas (Lula e outros), a visita despropositada à ilha dos Irmãos Castro, a aproximação com a causa Palestina e a birrenta relação com Putin. Sem considerar a invasão de refugiados e muçulmanos.
Tudo colidindo com o espírito americano. A eleição serve para depurar e censurar o governante e o partido político. No caso em comento, deve-se levar em consideração a chamada alternância do poder, prática costumeira na política americana. Era chegado o momento de o Partido Republicano assumir o governo. Na democracia é o momento para novos dirigentes, esperanças e realizações de sonhos.
O Trump foi o ungido desta ânsia de mudança. Cabe-lhe assumir e direcionar as relações internas e externas da nação, ditando políticas públicas que devolvam os anos dourados tão sonhados pelos seus eleitores. Se foi a melhor opção ou não, só o tempo dirá.
O temido espírito belicoso foi arrefecido no seu pronunciamento da vitória, quando disse que vai governar para o povo, sem distinção e que abomina a beligerância. Desceu do palanque ou é um dissimulado? Só o tempo dirá. Por enquanto, tudo não passa de mera expectativa e especulação. Viva a democracia!