Caixinha de Surpresas
Um neurocirurgião que lida com a massa encefálica incrustada dentro da caixa craniana com certeza, pela sua habilidade e douto conhecimento, pode até remover um corpo estranho e estancar a intromissão indevida de líquido, mas não sabe tudo que gostaria de saber desse núcleo de inteligência e de aprendizagem do organismo.
Abro um parêntese. Dentre estes, cito alguns nomes de expressão da medicina que sabem muito desse pequeno e intrincado mundo chamado cérebro, todos eles meus amigos com o qual privo de suas amizades: Afonso Antoniuk, Luiz Ernâni Madalosso, Sérgio Antoniuk, José Ratton e Artur Kumer, os dois últimos de saudosa memória. Prosseguindo. A criatividade humana, por exemplo. Como explicar a fonte criativa de umas poucas pessoas em detrimento da esmagadora maioria de outras? Como podem os artistas, como o compositor, o poeta, o músico, o pintor e o escritor, ter criatividade perene e tão diferenciada se o cérebro aparentemente é igual para todos os humanos? Intriga, não? E como.
E Pensar que no início do século passado, alguém “idealizou” um certo circo de pulgas que foi transportado em forma de desenho para o papel, despertando nas pessoas a ilusão e até a crença de que seria possível ensinar às pulgas a arte circense.
Walt Disney criou com sua genialidade um rato falante, um pato que só usa roupa da asa para cima e um elefante que voa. E o mundo rendeu-se a sua efervescente criatividade. Depois dele vieram outros e antes dele tantos visionários que fizeram parte da história: Da Vinci e Júlio Verner, dentre outros.
E sem contar que tem aqueles que não criam nada, mas acreditam em tudo -, são os indecifráveis. Seus cérebros são mesmo iguais aos das outras pessoas? Ouso entrar na seara científica e sem conhecimento de causa, afirmar que não. Deve faltar algum pedaço, pois não é possível que alguém acredite no PT, PSOL e demais partidos da esquerda festiva. Quer o pior? Perfilar dentre aqueles que juram que o Lula é inocente, o José Dirceu um ideólogo e que a Imprensa não contribuiu para colocar o Brasil de joelhos. Pois tamanha ingenuidade só o Boff acredita.
É por isso tudo que o cérebro humano esconde nas suas entranhas segredos intransponíveis à inteligência humana. É por isso que nem Freud explica; talvez a Dilma com sua privilegiada inteligência explicasse, mas como ninguém acredita no que ela diz, o mistério continua...
“O cérebro humano é uma grande fabrica de ideias, criatividade e submissão.
É difícil saber ao certo como cada compartimento emite ditos reflexos. O pior para os seres humanos é a obtusidade da submissão, uma espécie de burrice crônica!”
Edson Vidal Pito