Cloroquina o Pomo da Discórdia
Sinceramente eu acho que tem pessoas que não sabem bem para o que serve e representa a profissão de médico para a vida e a saúde dos seres humanos. E como qualquer outra atividade o indivíduo que optar pela ciência médica tem que ter gosto e amor pelo próximo, porque ninguém quer se formar para matar ninguém. Pelo contrário a nobreza da profissão está em salvar vidas custe o que custar, tanto é assim que hoje muitos estão na linha de frente combatendo o Covid e assumindo o risco com a própria vida. E por que digo isto? Porquê se nenhum médico tem o propósito de matar seus pacientes pois cada um procura optar pelas medicações que mais lhe pareçam prudente ministrar aos seus doentes, óbvio que todos querem acertar o diagnóstico e a medicação correta, principalmente quando a enfermidade ainda não está suficientemente estudada e não existe constatação de eficácia absoluta das vacinas “inventadas” a toque de caixa para combater referido vírus.
Tem infectologistas que não aceitam falar em medicamento como a Cloroquina para combater o Covid - 19, porém tem outros expertos desta mesma área e de outros ramos da medicina que entendem o contrário. O uso da Cloroquina é por assim dizer uma incógnita médica. Tem facultativos que fazem uso dela em seus pacientes desde as primeiras horas em que o vírus se manifesta no corpo humano e dizem que os resultados têm sido satisfatórios; outros, porém buscam tratamento diverso sem usar a Cloroquina. Nem entro na questão da Ivermectina como uso preventivo porque sendo um remédio contra vermes com certeza estarei criando motivos para mil discussões e brigas.
Minha médica que é uma profissional conceituada me recomendou o uso e eu tomo de acordo com a sua orientação, pois não custa prevenir. Ah, tem efeitos nocivos? Tem, é? Mas se eu não confiar em quem me atende e está habilitada a receitar referido medicamento devo dar ouvidos para quem é do contra? Eis aí o xis da questão. O mesmo ocorre com o uso da Cloroquina que tem uma quantidade de médicos que recomenda seu uso para combater o Coronavírus e uma outra frontalmente contra. Em quem acreditar? Claro que no médico que cada um confia.
E não pode ser diferente porque todo diagnóstico é passível de erro e a recomendação da medicação também. Mas a Cloroquina por estar politizada além da área médica atualmente é um caso de polícia. Daí tem médicos e políticos contra o referido medicamento, mas muitos deles com intuito de afrontar o Presidente da República, este sabidamente um leigo escorado na opinião de médicos que são favoráveis ao uso do produto, pois tem publicamente defendido seu uso e seus adversários usam de todas as artimanhas para desmoralizá- lo.
E não é porque o Bolsonaro alardeie que para não ter Covid basta pular uma cerca de arame farpado, que o povo vai procurar uma para pular. Otários são aqueles que acham que o Luiz Ignácio não é ladrão. Pois, é. Só que o prefeito Rafael Greca que segue a cartilha daqueles que abominam a Cloroquina, para politicamente aparecer nesta hora triste do “seu” odioso e despótico
Lockdown, fez uma declaração pública que é uma verdadeira pérola encrustada de purpurinas no afã de atingir seu adversário político: “Elogio a médica que disse não ao Ministério da Saúde por ser contra a Cloroquina.”
E daí? O Presidente simplesmente convidou outro conceituado médico que é favor do uso desse medicamento para combater o Covid. E ponto final. Estão escancaras que a pandemia entre nós está politizada enquanto vidas estão em jogo. Afinal, como ninguém sabe tratar a doença que prolifera não daria um “jeitinho” de usar a Cloroquina para brevemente ter uma estatística de sua eficácia ou não? Ou vamos continuar ouvindo bravatas de velhos políticos e chorar pelos nossos parentes e amigos queridos que se foram ...
“Chega de discutir se medicamentos conhecidos e baratos servem ou não para combater ou prevenir o Coronavírus. Deve ser opção de cada paciente aceitar ou não uso dos mesmos. Basta de tanto nhénhénhé político. Com a vida não se brinca!”
Edson Vidal Pinto
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