Como educar um filho?
No país que vivemos se já não é fácil constituir uma família imagine ter um ou mais filhos, pois para quem é da classe média as dificuldades são tantas para conseguir um teto para morar, um emprego, oportunidade de lazer e esperança de um futuro promissor.
Depois das alterações do vigente Código Civil o homem deixou a exclusividade de ser o chefe da família e passou a dividir com a mulher referido encargo, além do mais, a esposa que então era só meeira (tinha a metade dos bens do casal) no caso do falecimento do cônjuge, passou agora ser meeira e herdeira com igual fração da herança dos filhos. Há muito tempo o homem deixou de ser o único provedor do família para dividir os gastos com a mulher;- e quando esta trabalha fora de casa
os filhos ficam aos cuidados dos avós ou de terceiros. A família se reúne e convive
a noite, quando casal volta par casa. A dinâmica da modernidade aliada s defasagem do salário obrigou a mulher buscar uma fonte de renda para ajudar no sustento da casa, como, também, para fazer frente às suas necessidades. Ademais, o emprego lhe garante independência financeira e segurança pela incerteza da duração do vínculo matrimonial. São poucos os casais que mantém a sociedade conjugal até que a morte os separe. O relacionamento entre as pessoas passou a ser uma rotatividade de oportunidades. E os filhos ? Tê-los ou não? Eis a questão decorrente dos problemas do progresso e do consumismo. Se o casal pensar no custo de cada filho, hoje, com certeza, preferem não ter nenhum ou no máximo um. Dois já é exagero. Por quê ? Ora, se o casal trabalha fora quem vai ficar com filho? Na falta dos avós, uma babá ou uma creche para hospedagem ? E o custo é elevado. Uma opção é combinar quem e quando alguém (ou um ou outro cônjuge) vai buscar a criança na creche, na escolinha ou no colégio. E para levar na aula de inglês? Na natação? Ou no aniversário de um amiguinho ou amiguinha? Mas se for uma menininha os problemas são mesmos até chegar a adolescência, quando as preocupações dobram e também os cuidados.
Claro que nesta fase de vida os meninos dão igual saldo de preocupações. Tanto para o filho como para a filha somam os cuidados com as companhias, as festas que participam, as bebidas e as drogas ilícitas. Acabou o tempo em que os filhos eram subordinados ao pai ou a mãe, quando estes diziam “não” era o que gastava, pois não havia bate pés, cara feia e discussão. Hoje a educação é frouxa e os hábitos e costumes são outros pois Impera a licenciosidade em todos os sentidos. Então como educar os filhos? Eis aí uma questão difícil para os pais solucionarem. O mundo fora de casa é um campo de disputas, ódios, mentiras e violências; bem diferente da segurança da casa familiar onde os dissabores são passageiros e não existe nada que impeça a reconciliação. Todas as família são iguais e tem os mesmos problemas de relacionamento; os dissabores só mudam de endereço e figurantes. Então, como educar ? Educar filho dentro de uma redoma vai desmotiva-lo de duelar para conseguir um lugar ao sol; ele será rotulado de “banana”, “Maria vai com as outras”, um rejeitado ou um apêndice dos grupos de humanos. Contudo, uma educação “largada”, sem freios e nem inibições poderá tornar o filho um ditador, mau caráter, aproveitador, oportunista e um delinquente. Aí a grande encruzilhada que os pais modernos enfrentam para indicar ao filho o caminho a seguir. Mas não existe uma terceira opção ? Claro, sempre tem uma saída pois não existe problema sem solução. E qual é? Educar o filho com princípios morais e éticos, fazê-lo enxergar o que é justo ou não, bom e mau, limpo e sujo, injetar o dever de cidadania e civilidade, bagagens suficientes para torná-lo um homem de bem. E ter Deus no coração. E daí ele que enfrente as suas batalhas, tropeços e dificuldades, mas com certeza os seus educadores estarão felizes por saber que o filho leva consigo o escudo protetor de todos os males …
“Não sei sei se fui feliz em escrever o meu ponto de vista sobre a educação moderna; tentei apenas dizer que os valores morais e éticos como argamassa da família, permitem aos filhos enfrentar o mundo por terem plenas condições de vencer as vicissitudes da vida. Moldar consciência é o que basta para ser feliz.”