Como Proibir o Trabalho?
Ninguém em sã consciência coloca em dúvida o perigo do Covid-19 que se alastrou como pandemia no mundo todo. E também não é possível ignorar os cuidados necessários recomendados com prudência por renomados médicos infectologistas. Mas convenhamos com toda sinceridade: é irracional impor o isolamento social absoluto para evitar a difusão do vírus, ignorando as necessidades daqueles que precisam trabalhar para poder subsistir e prover o bem estar familiar.
Ninguém precisa gostar ou odiar o Presidente da República para saber que parando a Indústria, o comércio e as atividades informais que são fontes produtivas de riquezas e que se prestam para as arrecadações do Erário Público , que o Estado brasileiro enfrentará seu suicídio econômico e de igual forma os estados-membros de nossa Federação. Adotar medidas extremas em favor da pandemia em detrimento da economia ou vice e versa, não é a melhor solução.
Urge estabelecer uma verdade para restabelecer a credibilidade dos governantes e colocar um ponto final na angústia incutida ao povo. Sim, são indispensáveis as medidas protetivas como o uso de máscara, álcool gel, evitar reuniões e dentro do possível se precaver para existir um distanciamento razoável entre as pessoas e, quando possível para os idosos e pessoas que possam estar na zona de perigo de contraírem a enfermidade, o chamado isolamento social. E para as demais pessoas permitir ampla liberdade de ir e vir, como também o direito de trabalhar, observadas as regras protetivas mas sem o isolamento social.
E sempre alertando pelos meios de comunicação que todos são co-responsáveis com suas atitudes e zelos no combate do famigerado vírus até que os cientistas encontrem a solução para tão grave crise. Mas jamais impor proibições que afetem a produção e o trabalho -, porque mergulhará a economia nacional no poço negro do infortúnio. E com certeza ninguém anseia que o Estado empobreça e muito menos as iniciativas privadas porque daí surgirá a fome, o saque, a rebelião e a luta sangrenta pelo pão de cada dia. Só quem não quer enxergar é que deixa de ver o retrato dessa verdade que surgirá com maior evidência daqui há pouco tempo, se a fome não chegar antes.
Não, não é um vaticínio do caos, não, mas sim, uma verdade refletida na triste realidade dos acontecimentos. Temos que vencer o pânico que a imprensa incutiu servindo de instrumento de políticos oportunistas e também como autodefesa contra o Presidente da República, que acabou com a distribuição irresponsável do dinheiro público para propagandas institucionais.
Tudo bem que nossas crianças fiquem temporariamente sem escolas, que os idosos que não precisam trabalhar, aposentados e inválidos fiquem casa, mas não tem a mínima lógica querer obstruir a força do trabalho produtivo. Só os arautos da desgraça pregam a paralização do Estado para que este se torne uma futura Biafra, meio mais fácil para dominar ideologicamente um povo acuado, sem ânimo, sem comida, sem trabalho e sem esperança. Se você acha que não, continue assistindo TV em sua casa ligado na Rede Globo, destilando ódio contra o Governo Federal e todos os militares da Pátria, e depois não chore de arrependimento ...
“Está passando da hora do povo continuar de olhos fechados e ouvidos moucos. Não se vence a pandemia de um vírus mortal incutindo medo na população; muito menos proibindo a força do trabalho. Sempre existe um meio termo como solução. Nem tanto o céu e nem tanto a terra. Como está não será possível esperar um futuro promissor!”
Edson Vidal Pinto
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