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Conteúdo para refletir

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 8055

Às vezes me surpreendo com as pessoas que dão tanta importância para quem não merece e demonstram indiferença ou desagrado para aquele que só praticou o melhor para próximo. É uma reação tão despropositada que não tem explicação lógica. Tive um vizinho na cidade de Umuarama cujo nome era “seu” Julinho, um homem rico, dono de três fazendas de gado, trabalhador e muito honesto nos negócios, de vez em quando quando me via sentado na cadeira da área localizada na frente de minha casa, se aproxima para bater papo. E tinha uma conversa inteligente e muito agradável.

Certo dia quando ele chegou vi um ar de preocupação no seu rosto e perguntei: 

- Tudo bem, “seu” Julinho ?

- Mais ou menos doutor...

- Posso ajudar de alguma forma? - insisti.

Ele esboçou em sorriso e prosseguiu:

- O senhor sabe, quando a gente ajuda os outros nem sempre somos reconhecidos ...

- Como, assim? Não entendi .

- Pois é, só que agora o arrependimento é tarde demais ...

- Se o senhor não se importar em contar eu gostaria de ouvir. - foi a sugestão que me veio no momento.

- Vou contar o que aconteceu. Uma de minhas fazendas está localizada no Mato Grosso e tem um vizinho amigo meu, que tem uma fazenda muito menor e que faz divisa com os fundos de minha propriedade. Ele fez alguns financiamentos com o banco mas teve atrapalho nos negócios e ficou financeiramente apertado. E para quitar dívidas assumidas me pediu para comprar suas terras.

Eu respondi que não tinha interesse, mas ele insistiu dizendo que por se tratar de área contígua eu poderia ampliar minha fazenda. E depois de tanta insistência e súplica para poder pagar suas dívidas, acabei fechando o negócio. O contrato de venda e comprar foi por preço justo e no valor do alqueire avaliado na região. Paguei a vista.
Eu fiquei ouvindo em silêncio respeitoso e o “seu Julinho” prosseguiu.

- Feito o negócio eu disse ao meu amigo que ele não precisava se mudar da fazenda e que poderia ficar na casa da sede por mais seis meses, gratuitamente, porque só depois deste prazo eu faria a ocupação do terreno. E foi a pior coisa que fiz!

Fiquei curioso mas não falei nada.,E “seu” Julinho prosseguiu:

- Passados dois meses do negócio houve um aumento substancial do alqueire de terra e por consequência ganhei muito na compra realizada. Mas por circunstância aleatória; pois paguei pela fazenda o preço de mercado e não tive culpa pela valorização posterior ocorrida na região. E desde que isto ocorreu o meu vizinho passou a me tratar mal, sugerindo que eu deveria reembolsá-lo pela “perda” que teve. Mas não houve perda e eu recusei a proposta. O homem ficou meu inimigo e passou a dizer que eu me aproveitei da sua situação financeira para comprar a área por preço vil. É por isto que estou chateado ...

Fiquei sem saber o que dizer. E o “seu” Julinho arrematou:

- O senhor sabe como me senti? Quando aceitei as condições do negócio e efetuei a compra meu vizinho me considerava a melhor pessoa do mundo, um amigo verdadeiro, um salvador pelo bem que fizera a sua família. Eu era como a réstia de sol que entrava pela soleira da porta de entrada da casa, como uma luz que chegava para aquecer e dar tranquilidade à família. Porém, depois de três meses, eu era a luz do relâmpago que invadia pela soleira da porta para espargir frio e desamparo para todos. Eu era maligno. 

E assim foi nossa conversa. E hoje passados quase quarenta anos eu lembro com saudades daquele meu vizinho e da lição de vida que ele na sua simplicidade me ensinou, sempre ponderando que o negócio ocorreu por insistências de seu vizinho. Deus meu, como o gênero humano muda rápido de opinião. Quando fazemos um bem para alguém nem sempre somos bem interpretados e se por circunstância o acaso nos deixar com algum tipo de vantagem, nos tornamos alvos de críticas e invejas. Por quê? Só uma palavra define este sentimento: ingratidão. Quem é beneficiário de uma boa ação e posteriormente desvaloriza sem motivo justo aquele que lhe beneficiou, perdeu o bom senso e se deixou arrastar pela inveja. Pois não existe justificativa para ação tão ilógica ... 

“Num mundo de velocidade vertiginosa onde tudo acontece o ser humano necessita de muito bom senso para não perder a noção da realidade. E nem tem o direito de sucumbir pela sua própria pequenez. Comportamento injusto é reflexo da intolerância e da inveja.” 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

Advogada paranaense lança segunda edição do livro de poesias “Você é o que Você Sente”

A advogada Rafaela Aiex Parra, reconhecida por seu trabalho ligado ao Direito Agrário e ao Agronegócio, com uma série de livros jurídicos publicados, lança no dia 26.11, no espaço multicultural Honey Vox, a segunda edição de seu livro de poesias, “Você é o que Você Sente”. O material reúne 40 contos, de leitura dinâmica e envolvente. Na primeira edição, a autora reuniu 25 poemas, publicados em 2018.

 

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Obra Hudson Melo exposta na Artestil encanta público

O artista piauiense Hudson Melo e a galerista Liliana Cabral abriram a mostra individual Muitos Caminhos, com doze obras em óleo sobre tela, na Artestil Galeria de Arte, no Batel. O público se encantou com o conjunto da obra urbana, colorida e contemporânea do artista, que segue em exposição até 22 de novembro.

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Thayana Barbosa em dose dupla, no Paiol e no Kraide

A cantora e compositora Thayana Barbosa começa no palco do Teatro do Paiol, em Curitiba, a turnê de lançamento presencial de seu mais recente trabalho, o disco Toda Pele. Depois de Curitiba, ao longo de 2025, outras oito cidades, de todas as regiões do estado, receberão o show da turnê, sempre com entrada franca.

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

No Tempo da Mimosa

Ouvi dias atrás na rádio BandNews Curitiba, o âncora do programa matinal, comentar com indignação o quanto subiu o preço da carne, do abacate e da laranja, com alegação de que a inflação e a falta de alguns produtos estão encarecendo a vida dos paranaenses. É claro que a inflação por si só já é o fator principal da carestia, reflexo de um desgoverno federal inoperante, e da alta  do dólar, moeda que está atrelada na economia dos países emergentes, que influem de forma direta no custo de vida.

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Para Os Amigos Tudo

 A panelinha dos compadres, amigos e militantes está funcionando a todo vapor, nunca nenhum governo que não fosse petista, soube aproveitar tão bem para aparelhar o Estado brasileiro com pessoas subservientes e agradecidas. Um exemplo clássico? A atual composição do STF onde  a maioria dos inquilinos ou foi nomeado pelo Luiz Ignácio ou pela  Dilma, levando em conta que o Temer também um escolheu um a dedo, o Xandão, quando o seu partido MDB estava , mais do que nunca, alinhado (como sempre esteve) com Lulapetismo

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A Morte do Português

 Você sabia que na última sexta-feira o STF começou a julgar o uso da linguagem neutra nas escolas brasileiras? Ah, não sabia não? Mas é verdade, sente, relaxe e não pense que vem coisa boa por  aí, pois referida Corte de Justiça em precedentes publicados, já alinhavou a possibilidade de admitir a “morte do português”. É claro que por inconformismo da animada turma LBTI e pela Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas, que se insurgiram contra uma lei do Município de Votorantin (SP) proibindo o ensino da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas, a questão novamente será abordada judicialmente para não despertar a ira das minorias

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Atração promete trazer muita nostalgia e ciência para o evento

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Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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