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Out26

Conteúdo para refletir

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 8052

Às vezes me surpreendo com as pessoas que dão tanta importância para quem não merece e demonstram indiferença ou desagrado para aquele que só praticou o melhor para próximo. É uma reação tão despropositada que não tem explicação lógica. Tive um vizinho na cidade de Umuarama cujo nome era “seu” Julinho, um homem rico, dono de três fazendas de gado, trabalhador e muito honesto nos negócios, de vez em quando quando me via sentado na cadeira da área localizada na frente de minha casa, se aproxima para bater papo. E tinha uma conversa inteligente e muito agradável.

Certo dia quando ele chegou vi um ar de preocupação no seu rosto e perguntei: 

- Tudo bem, “seu” Julinho ?

- Mais ou menos doutor...

- Posso ajudar de alguma forma? - insisti.

Ele esboçou em sorriso e prosseguiu:

- O senhor sabe, quando a gente ajuda os outros nem sempre somos reconhecidos ...

- Como, assim? Não entendi .

- Pois é, só que agora o arrependimento é tarde demais ...

- Se o senhor não se importar em contar eu gostaria de ouvir. - foi a sugestão que me veio no momento.

- Vou contar o que aconteceu. Uma de minhas fazendas está localizada no Mato Grosso e tem um vizinho amigo meu, que tem uma fazenda muito menor e que faz divisa com os fundos de minha propriedade. Ele fez alguns financiamentos com o banco mas teve atrapalho nos negócios e ficou financeiramente apertado. E para quitar dívidas assumidas me pediu para comprar suas terras.

Eu respondi que não tinha interesse, mas ele insistiu dizendo que por se tratar de área contígua eu poderia ampliar minha fazenda. E depois de tanta insistência e súplica para poder pagar suas dívidas, acabei fechando o negócio. O contrato de venda e comprar foi por preço justo e no valor do alqueire avaliado na região. Paguei a vista.
Eu fiquei ouvindo em silêncio respeitoso e o “seu Julinho” prosseguiu.

- Feito o negócio eu disse ao meu amigo que ele não precisava se mudar da fazenda e que poderia ficar na casa da sede por mais seis meses, gratuitamente, porque só depois deste prazo eu faria a ocupação do terreno. E foi a pior coisa que fiz!

Fiquei curioso mas não falei nada.,E “seu” Julinho prosseguiu:

- Passados dois meses do negócio houve um aumento substancial do alqueire de terra e por consequência ganhei muito na compra realizada. Mas por circunstância aleatória; pois paguei pela fazenda o preço de mercado e não tive culpa pela valorização posterior ocorrida na região. E desde que isto ocorreu o meu vizinho passou a me tratar mal, sugerindo que eu deveria reembolsá-lo pela “perda” que teve. Mas não houve perda e eu recusei a proposta. O homem ficou meu inimigo e passou a dizer que eu me aproveitei da sua situação financeira para comprar a área por preço vil. É por isto que estou chateado ...

Fiquei sem saber o que dizer. E o “seu” Julinho arrematou:

- O senhor sabe como me senti? Quando aceitei as condições do negócio e efetuei a compra meu vizinho me considerava a melhor pessoa do mundo, um amigo verdadeiro, um salvador pelo bem que fizera a sua família. Eu era como a réstia de sol que entrava pela soleira da porta de entrada da casa, como uma luz que chegava para aquecer e dar tranquilidade à família. Porém, depois de três meses, eu era a luz do relâmpago que invadia pela soleira da porta para espargir frio e desamparo para todos. Eu era maligno. 

E assim foi nossa conversa. E hoje passados quase quarenta anos eu lembro com saudades daquele meu vizinho e da lição de vida que ele na sua simplicidade me ensinou, sempre ponderando que o negócio ocorreu por insistências de seu vizinho. Deus meu, como o gênero humano muda rápido de opinião. Quando fazemos um bem para alguém nem sempre somos bem interpretados e se por circunstância o acaso nos deixar com algum tipo de vantagem, nos tornamos alvos de críticas e invejas. Por quê? Só uma palavra define este sentimento: ingratidão. Quem é beneficiário de uma boa ação e posteriormente desvaloriza sem motivo justo aquele que lhe beneficiou, perdeu o bom senso e se deixou arrastar pela inveja. Pois não existe justificativa para ação tão ilógica ... 

“Num mundo de velocidade vertiginosa onde tudo acontece o ser humano necessita de muito bom senso para não perder a noção da realidade. E nem tem o direito de sucumbir pela sua própria pequenez. Comportamento injusto é reflexo da intolerância e da inveja.” 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

A primeira bienal a gente nunca esquece

Após autografar seus livros solos e o lançar “Retalhos em flor”, Bebel Ritzmann autografou duas coletâneas das quais fez parte: “Mulheres Extraordinárias”, volume 3 da Rede Sem Fronteiras e “Navegar é preciso”, da AJEB São Paulo. “Fiquei surpresa com a Menção Honrosa que recebi da AJEB São Paulo pela poesia “Mapeando a vida”. Que venham mais surpresas por este caminho.

 

 

 

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Escritores da Oficina Literária lançam livros no Rio de Janeiro

Escritores da OLIP - Oficina Literária Ivan Proença, há mais de 50 anos no mercado, lançarão livros, no próximo dia 17.09, no Rio de Janeiro. O lançamento coletivo contará com a presença do professor Proença, vencedor do Prêmio Especial Esso de Literatura, que apresentará os autores. Participam do lançamento Isabel Corsetti com “Mosaico”, Ascensión Chanqués com “Revivo Renasço Rompo e Rasgo a Fantasia”, Bebel Ritzmann com “Retalhos em Flor” e José Leonidio com “Metamorfóse Friccional”.

 

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Universal Service da TK Elevator revoluciona o serviço de mobilidade urbana com cobertura multimarca e suporte global

A TK Elevator apresenta ao mercado, Universal Service, a plataforma de serviços de manutenção de equipamentos multimarcas, que engloba soluções inovadoras para atender os clientes de forma proativa, independente da marca e do modelo dos equipamentos que movem as pessoas em todo o mundo.       

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Osso Atravessado na Goela

 Sabe “aquele” ossinho que fica escondido no meio da farofa de frango que engolimos, sem querer, mas fica enroscado na garganta ? Pois é, até hoje, e olhe que a eleição do Luiz Ignácio já faz um tempão, e eu continuo com o maldito pedacinho de osso enroscado nos meus “gorgomilos”. Não acredito (embora seja verdade) que o Bolsonaro perdeu uma eleição aparentemente fácil por ene motivos, contra um sujeito moralmente liquidado, rejeitado e mal amado. Mas perdeu, ninguém sabe como, mas perdeu.

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O Engenho de Erva Mate

Quem percorrer a rua Marechal Floriano Peixoto, vindo do bairro para o centro, após atravessar a rua Visconde de Guarapuava e olhar para o lado esquerdo, nem vai imaginar que após o antigo casario da esquina (que tinha o nome de “Pensão Floriano”), funcionava o engenho de erva mate de propriedade do engenheiro e professor universitário Algacyr Munhoz Mader.

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Ninguém Explica a Fórmula

 É como dizem por aí: “em questões de finanças ninguém decifra a burla do brasileiro.” E é uma verdade absoluta. Pois quanto maior a inflação e a dívida pessoal o brasileiro mais ostenta riqueza, não importa como, pois ele compra os melhores carros, frequenta os melhores clubes, viaja de avião, mora muito bem, tem casa ou apartamento na melhor praia, os filhos estão matriculados nos melhores colégios, tem esposa e as vezes também sustenta a outra, mas dinheiro mesmo para pagar todas estas despesas sempre é insuficiente.

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No balcão sem frescura

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