Conversa ao Pé do Ouvido
Cá entre nós apenas : é bom alertar sem sensacionalismo porquê todo o cuidado é pouco quando o assunto se presta para proteger a saúde e a vida. Lembra que bem antes da pandemia do vírus da COVID, que foi uma verdadeira tragédia porque vitimou parte da população do mundo e obrigou que os técnicos de saúde ditassem medidas protetivas que embora controvertidas no cenário médico foi aos poucos se ajustando pelo resultado positivo do uso reiterado de vacinas, que a doença da dengue nunca deixou de existir?
Pois, é. Mas como a COVID foi politizada em nosso país mereceu mais vitrine da mídia e acabou abafando a repercussão da dengue que sempre se manteve em alta e proporcionando também igual risco de morte.
E com a euforia exagerada de que o vírus chinês está sob controle ocorreu por consequência a frouxidão na sua prevenção, então a mídia para vender seu peixe carregou nas tintas e começou a alardear que a dengue reassumiu o primeiro lugar com o mosquito transmissor passando a ser o inimigo publico número um da saúde pública.
Claro que a dengue sempre esteve presente quando a COVID merecia maior atenção e cuidado. Parece a primeira vista que os polos se inverteram não é mesmo? A dengue voltou a ser a estrela do palco principal dos acontecimentos e a COVID permaneceu apenas como coadjuvante.
Portanto as máscaras protetivas não são mais tão necessárias e caíram um pouco de moda, o uso do álcool gel para as mãos idem e evitar lugares com muita gente tornou-se irrelevante. Daí o carnaval fora de época, os shoppings lotados, os bares também, os estádios de futebol da mesma forma, e aqui entre nós os dois secretários de saúde do estado e do município deixaram seus cargos para concorrer respectivamente as vagas de deputado federal e estadual, por conta de suas aparições públicas diariamente na imprensa e aproveitarem o “sucesso” no combate ao COVID.
É o tal negócio viram o cavalo encilhado passar nas nas suas frentes e não se fizeram de rogados, subiram em suas celas em busca do laurel político da vitória. Só espero que não caiam do cavalo. No entanto o vírus da COVID não gostou de ficar no segundo plano e está contaminando muita gente -, ressurgindo como Fênix das próprias cinzas.
Comecem a observar as estatísticas futuras para constatar o recrudescimento dessa doença e com certeza, muito em breve, serão reeditadas as mesmas medidas preventivas e proibição de frequentar lugares de muita aglomeração de pessoas. Talvez nem tanto com muitos óbitos em razão das vacinas abrandadoras mas que vão exigir iguais cuidados médicos para evitar sempre o pior.
Para um bom observador do que acontece no cotidiano é possível saber por ouvir dizer, até entre pessoas da família, a existência de inúmeros novos casos da doença da COVID. Daí esta nossa conversa reservada, bem ao pé do ouvido, para prevenir o mal antes que a maldita pandemia volte a se espalhar….
“O mal da COVID está sorrateiramente se alastrando e logo voltará a figurar como protagonista principal. É bom prevenir do que remediar. A vacina é a causa primária e necessária para resguardar a vida. Quem avisa amigo é.”
Édson Vidal Pinto