E a Eleição? Sai ou Não Sai?
Pelo Calendário Eleitoral neste ano deveremos ter eleições para Prefeitos e Vereadores; se não fosse a pandemia com certeza tudo estaria certo porque a organização já está pronta há muito tempo. Os Três preparam as eleições com um ano de antecedência. Então o que está faltando? Confirmar as datas e no dia dos pleitos as presenças dos eleitores.
Nada mais. Sim, porque sem eles o pleito poderá perder o seu brilho. Sinceramente não vejo no que o Covid-19 poderá atrapalhar, pois até outubro com certeza muita água irá correr debaixo da ponte e o impacto do vírus na sociedade brasileira será ínfimo. Mas se ficarem resquícios mais acentuados da pandemia os eleitores sabem muito bem como se proteger fazendo uso de máscaras e do álcool gel no dia de votar.
E por seu turno a Justiça Eleitoral com inteligência montará um esquema de segurança para evitar aglomerações de eleitores nas secções eleitorais. Contudo àquele que não quiser votar para não se expor ao risco de contaminação poderá posteriormente ao pleito justificar sua ausência, sem qualquer represália legal. De outro prisma seria uma experiência inédita para avaliar a eficiência da obrigatoriedade ou não de votar.
Mas jamais postergar as eleições para outras datas e pior ainda: para o próximo ano. Por quê? Porque com o crise que o país atravessa - com o vírus e suas implicações políticas com graves reflexos econômicos - é evidente que aqueles prefeitos que são maus gestores do dinheiro público ( que são a maioria) procurarão “levar com a barriga” os rombos abertos no erário público, inviabilizando o sucesso das futuras administrações. E para os vencedores, ganhar os dois meses entre a vitória nas urnas até aposse, tem uma diferencia quilométrica.
Não esquecendo nunca que estamos num país em que as fortunas dos homens públicos aparecem quase sempre no meio das grandes crises. Portanto chega de mimimi, o TSE que tome a decisão esperada e não deixe o Maia et caterva querer adiar e manipular as eleições...
“Existe um calendário de eleições no Brasil que deve ser respeitado. Postergar mandato é mera conveniência política, mas que não atende os interesses do povo. O eleitor que não desejar exercer o seu direito de votar, a pretexto de não querer ser contaminado pelo Covid-19, que se abstenha. É uma avaliação para o chamado voto “facultativo”.”
Edson Vidal Pinto
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