É Hora de Explicar.
Na derradeira saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República , o Luiz Ignácio quando terminou seu mandato anterior protagonizou um dos episódios mais ignóbil que pode fazer um inquilino quando deixa a propriedade alheia, ao levar na sua mudança bens que pertenciam à União, como se fossem suas próprias tralhas. Mas foi cobrado por quem de direito e ninguém ficou sabendo se devolveu ou não os produtos do furto, tendo timidamente justificado que não sabia como os objetos foram parar na sua mudança. Lembra um caso de um certo Juiz que ocupava a residência oficial destinada à moradia, doada pelo Município ao Tribunal de Justiça, que ao deixar o imóvel levou na mudança lâmpadas, torneiras, lustres, tanque de roupa e tudo o mais que poderia incorporar ao seu patrimônio. No MP também teve caso idêntico. O gênero humano é e continua sendo uma grande incógnita, pouco importando a relevância do cargo que possa ocupar. E agora chegou a vez do Bolsonaro, no caso das joias que recebeu no exterior em razão do cargo de Presidente que ocupava, que não foi como exige a lei incorporada ao patrimônio da União. As joias foram localizadas, ao que se sabe, na alfândega e também na casa de um seu amigo, numa situação não bem explicada. E como o Bolsonaro voltou para liderar politicamente um grande número de correligionários para fazer frente ao Luiz Ignácio e sua caterva, está na hora de explicar muito bem, tim-tim por tim-tim, há que título as joias foram recebidas e o porquê de não terem sido entregues ou arroladas como acervo da União. Um homem que detém invejável liderança política e tem um nome a zelar, precisa provar que continua honesto para merecer o apoio daqueles que acreditam na sua voz e nos seus bons propósitos de bem conduzir o país. Esta é uma condição mínima para receber a credibilidade nas suas ações futuras, pois até este episódio das joias, não existia uma mínima nuvem escura que pudesse apagar o brilho de seu governo. E o Brasil necessita de gente idônea, séria e honesta para sair mais uma vez do mar de lama que o Luiz Ignácio está nos metendo. Se o Bolsonaro quiser continuar empunhando o estandarte da retomada do poder, ele não pode permitir que o referido episódio fique com está, adormecido
sob um tapete …
“Chega de malandros e demagogos no Poder; para passar o país há limpo o futuro candidato não pode ter uma biografia sem brilho, com rastros que não espelhem credibilidade.
Quem quiser os votos dos cidadãos de bem que não escondam nada, porque o passado não perdoa.”