E Trocaram Seis Por Meia Dúzia
É não tem jeito mesmo, pois tudo que acontece na vida pública do Brasil é com baralho marcado, pois aqueles que podem mudar têm como único interesse cuidar de seu próprio bolso.
Na “eleição” que ocorreu no Senado e na Câmara Federal para a escolha dos novos presidentes das respectivas Casas de Leis, apenas comprovou que o denominado Centrão, composto por políticos unidos pelo interesse financeiro manda e desmanda e obedece quem tem juízo. Pois sem o apoio do referido conglomerado de interesses ninguém governa o país, vez que no Congresso Nacional nada tramita e nem é aprovado sem as bençãos deste grupo majoritário de parlamentares. Uma união que visa unicamente dominar para partilhar as benesses que só o Poder pode oferecer, sem nenhum pingo de amor à Pátria e ao povo brasileiro. No pleito em questão a escolha dos nomes recaiu em políticos que assumiram o compromisso de lutar pela permanência das denominadas “verbas secretas”, a mina de ouro para os congressistas se reelegerem e auferirem vantagens pessoais. Pois nada mais do que isto interessa para essa gente.
Claro que Hugo Motta e Alcolumbre interessa também ao governo comunista de Luiz Ignácio, pois serão acessíveis e aliados para os trâmites de projetos que atendam os interesses dos petistas, em contrapartida, o Dino (aquele que antes do STF e na condição de Ministro da Justiça confabulou com o chefe do tráfico do Morro do Boréu) vai “afrouxar” o nó que deu para a continuação das criminosas “vantagens dos Parlamentares”. É o tal do “dar aqui para ganhar lá”. Em outras palavras referidas escolhas de comandos foi uma fraude entre colegas, onde nem esquerda e nem direita perdeu, pois todos ganharam. E o jogo é tão sujo que o Pacheco simplesmente trocou a presidência do Senado para chefiar a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante de todas, com o compromisso futuro de concorrer ao governo de Minas Gerais com o apoio do PT. E de outro lado o Lyra tem o aceno do Luiz Ignácio para ser Ministro de Estado. Dois verdadeiros sabujos que fazem da política trampolim para suas ambições pessoais, sempre dispostos a enganarem seus eleitores e de braços abertos para tramarem acordos (nada éticos) de bastidores. Esta é a realidade nua e crua da política nacional, suficiente para explicar a liderança do Luiz Ignácio e a atual composição dos inquilinos do STF. Daí a pergunta que não quer calar: qual o futuro reservado para nossos filhos e netos? E que país é este? Pois é, tudo está acontecendo às claras, sem subterfúgios, com a Democracia sendo dia a dia violada, e os eleitores por incrível que pareça votando sempre nos mesmos…
“Já dizia o saudoso humorista José Vasconcelos no seu show “Eu sou o Espetáculo” - “renovar ou morrer? Vamos renovar!” É disto que precisa o eleitor brasileiro, renovar a política, com gente nova, postura e ideais novos, para sacudir o Brasil. Chegas dos mesmos!
O país necessita (para ontem) de caras novas na política. Jovens, assumam seus papéis participando da política, única via para salvar
o Estado Democrático de Direito!”