Encontro Para Nunca Esquecer.
Ontem, 04 de outubro de 2.017, quarta feira.
Sempre acreditei em Anjos e nunca escondi de ninguém esta crendice que tenho desde os verdes anos de minha vida. Anjos? Nunca viu nenhum? Claro que viu. Eles estão por toda a parte, são gente como a gente, de carne e osso, servem de luz para nos guiar nos caminhos da vida, nos ajudam a vencer obstáculos e estão nos lugares e momentos que nunca imaginamos encontrar.
Anjos são àquelas pessoas que nos acolhe, nos amparam nos convencem e às vezes nos censuram quando cometemos erros. Eles têm mãos amigas que nos levanta quando caímos, braços fraternos para nos agasalhar e olhos atentos para nos proteger do perigo. São pessoas especiais que fazem parte de nossa vida porque são os exemplos que elegemos no nosso subconsciente para nos espelhar.
Entendeu agora porque os Anjos existem? E são muitos, não é mesmo? Ontem de manhã tive o privilégio de desfrutar da agradável companhia do Prof. Rene Ariel Dotti, num encontro amigo, na privacidade de seu escritório, quando a seu convite fui ao seu encontro. O doutor Rene é para mim uma referência.
Embora, quando Promotor de Justiça titular da 1 a. Vara Criminal de Curitiba, sempre estivemos em lados opostos, mas nossos embates aguerridos sempre se limitaram ao campo jurídico. Fora deste, para mim, sempre foi um exemplo de cidadão e profissional. Serviu-me de luz e inspiração (talvez até agora ele não soubesse disto) na minha forense.
Enquanto conversávamos sobre vários temas objetos da reunião, lancei meus olhos sobre o seu semblante marcado pelos anos vividos, cabelos brancos, mas exalando juventude pelo entusiasmo ao falar dos assuntos jurídicos que abordamos, transmitindo-me a serenidade e o bom senso das pessoas diferenciadas.
Eu absorvi do querido mestre cada palavra, aproveitei com inusitada alegria a troca de ideias porque estava na frente de um dos meus Anjos, que sempre espargiu luzes de conhecimento do qual eu sempre assimilei. No final da conversa fui honrado quando o professor, sem paletó, mas de gravata, me acompanhou do 13o. Andar do edifício onde tem seu escritório, até a porta de entrada do prédio que dá para a Rua Marechal Deodoro, onde nos despedimos.
Para um desembargador aposentado como eu, senti que o gesto de carinho teve o simbolismo do mútuo respeito com que sempre nos distinguimos. Foi uma manhã gratificante do qual nunca esquecerei!
“Falo de Anjos para sempre se lembrar das pessoas especiais que nos servem de bons exemplos. Eles são como a gente, mas com certeza ungidos por Deus!”
Edson Vidal Pinto
Ontem, 04 de outubro de 2.017, quarta feira.
Sempre acreditei em Anjos e nunca escondi de ninguém esta crendice que tenho desde os verdes anos de minha vida. Anjos? Nunca viu nenhum? Claro que viu. Eles estão por toda a parte, são gente como a gente, de carne e osso, servem de luz para nos guiar nos caminhos da vida, nos ajudam a vencer obstáculos e estão nos lugares e momentos que nunca imaginamos encontrar.
Anjos são àquelas pessoas que nos acolhe, nos amparam nos convencem e às vezes nos censuram quando cometemos erros. Eles têm mãos amigas que nos levanta quando caímos, braços fraternos para nos agasalhar e olhos atentos para nos proteger do perigo. São pessoas especiais que fazem parte de nossa vida porque são os exemplos que elegemos no nosso subconsciente para nos espelhar.
Entendeu agora porque os Anjos existem? E são muitos, não é mesmo? Ontem de manhã tive o privilégio de desfrutar da agradável companhia do Prof. Rene Ariel Dotti, num encontro amigo, na privacidade de seu escritório, quando a seu convite fui ao seu encontro. O doutor Rene é para mim uma referência.
Embora, quando Promotor de Justiça titular da 1 a. Vara Criminal de Curitiba, sempre estivemos em lados opostos, mas nossos embates aguerridos sempre se limitaram ao campo jurídico. Fora deste, para mim, sempre foi um exemplo de cidadão e profissional. Serviu-me de luz e inspiração (talvez até agora ele não soubesse disto) na minha forense.
Enquanto conversávamos sobre vários temas objetos da reunião, lancei meus olhos sobre o seu semblante marcado pelos anos vividos, cabelos brancos, mas exalando juventude pelo entusiasmo ao falar dos assuntos jurídicos que abordamos, transmitindo-me a serenidade e o bom senso das pessoas diferenciadas.
Eu absorvi do querido mestre cada palavra, aproveitei com inusitada alegria a troca de ideias porque estava na frente de um dos meus Anjos, que sempre espargiu luzes de conhecimento do qual eu sempre assimilei. No final da conversa fui honrado quando o professor, sem paletó, mas de gravata, me acompanhou do 13o. Andar do edifício onde tem seu escritório, até a porta de entrada do prédio que dá para a Rua Marechal Deodoro, onde nos despedimos.
Para um desembargador aposentado como eu, senti que o gesto de carinho teve o simbolismo do mútuo respeito com que sempre nos distinguimos. Foi uma manhã gratificante do qual nunca esquecerei!
“Falo de Anjos para sempre se lembrar das pessoas especiais que nos servem de bons exemplos. Eles são como a gente, mas com certeza ungidos por Deus!”
Edson Vidal Pinto