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Jan26

Episódio Sem Malícia

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 241

Vivenciei no ofício público dos catorzes até os setenta anos de idade período em que vi, ouvi e protagonizei muitas situações inusitadas. Às vezes acho que sou um arquivo vivo dos acontecimentos e das passagens nem sempre dignas de alguns personagens que passaram e outros que ainda estão na vida pública. Tantos agentes públicos nem sempre de bons propósitos como de políticos que nunca valeram um único vintém.

Em 1.985 assumiu o governo do estado o Álvaro Dias que convidou o então Procurador de Justiça dr. Antônio Lopes de Noronha para ser Secretário de Estado da Segurança Pública, que por sua vez me convidou para ser seu substituto legal. E assim tomei posse como Diretor-Geral da referida Secretaria.

 

Éramos então colegas no Ministério Público onde o Noronha se destacava pela sua inteligência e profundo conhecimento das lides administrativas. Com ele aprendi a desvendar os meandros da Administração e não cair nas armadilhas que certos cargos de relevância se prestam para seduzir ocupantes incautos e sequiosos de tirar vantagens do dinheiro público. E assim por quase quatro anos seguidos dividimos as responsabilidades no gerenciamento de uma Pasta governamental das mais difíceis de serem administradas.

E logo nos primeiros meses ele me delegou toda a gestão financeira do setor quando me tornei responsável pela destinação das verbas às Instituições Policiais. O país atravessava a pior inflação de sua história e o dinheiro diminuía de valor de uma hora para outra para a alegria dos especuladores que depositavam nos bancos grandes quantias no final do dia e ganhavam polpudos rendimentos na manhã do dia seguinte. Era uma ciranda que só crescia para quem tinha dinheiro e empobrecia os menos afortunados. Essa era a inflação com seus prós e contras.

O orçamento da Secretaria continha números expressivos e por mês a Secretaria da Fazenda repassava verbas milionários que mal dava para passar o mês, exigindo que eu tivesse rigoroso controle nos gastos para evitar as paralisações das atividades policiais. Lembrando que nestas além das Polícias Civil e Militar estavam incluídas as polícias rodoviárias, florestal, Corpo de Bombeiros e os animais de montaria e cães treinados para combater o crime. Mesmo com tantas despesas necessárias eu consegui economizar mensalmente algum dinheiro que era aplicado e, assim, ao longo de um ano e meio o Secretário constatou que daria para comprar 390 viaturas policiais. Mas como? Se fosse através do regular processo de Licitação levaria pela burocracia da Lei alguns meses e reduziria o número de carros comprados para 260, em razão da inflação galopante.

Então o Noronha me propôs comprarmos as viaturas sem licitar. Não pensei duas vezes e topei. Fiz um parecer justificando a “dispensa” da licitação apenas fundamentado na perda que o estado teria se tivesse que se submeter há toda burocracia ditada na Lei de Regência, pois deixaria de comprar mais viaturas face à desvalorização da moeda. Meu amigo Noronha acatou o parecer e determinou a compra dos veículos. Claro que tivemos a cautela de convidar todos os fabricantes de veículos, jornalistas e solicitamos ao Chefe do Ministério Público a designação de um Promotor de Justiça para fiscalizar o ato das compras.

E assim adquirimos por compra direta todos os veículos anteriormente pretendidos para repor em parte a frota das polícias. O processo montado no âmbito da Secretaria foi posteriormente remetido ao Tribunal de Contas do Estado que o aprovou a “sem ressalvas”. Sinceramente? Hoje eu não sei se arriscaria proceder com igual destemor porque os tempos são outros; na função pública todos são corruptos até prova em contrário.

Sempre tem alguém da imprensa decadente colocando dúvidas os bons atos dos gestores públicos, nem o Ministério Público é o mesmo e basta um único confete cair no chão para o bloco da oposição começar o carnaval da desgraça alheia ...

 

“Ser ordenador de despesa pública exige do agente público uma dose exagerada de cautelas. Não basta ter boa intenção e tentar proteger os interesses da Administração; hoje o servidor público é considerado corrupto até provar o contrário. Reflexo da corrupção petista que manchou a vida pública brasileira.”

 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

Advogada paranaense lança segunda edição do livro de poesias “Você é o que Você Sente”

A advogada Rafaela Aiex Parra, reconhecida por seu trabalho ligado ao Direito Agrário e ao Agronegócio, com uma série de livros jurídicos publicados, lança no dia 26.11, no espaço multicultural Honey Vox, a segunda edição de seu livro de poesias, “Você é o que Você Sente”. O material reúne 40 contos, de leitura dinâmica e envolvente. Na primeira edição, a autora reuniu 25 poemas, publicados em 2018.

 

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Obra Hudson Melo exposta na Artestil encanta público

O artista piauiense Hudson Melo e a galerista Liliana Cabral abriram a mostra individual Muitos Caminhos, com doze obras em óleo sobre tela, na Artestil Galeria de Arte, no Batel. O público se encantou com o conjunto da obra urbana, colorida e contemporânea do artista, que segue em exposição até 22 de novembro.

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Thayana Barbosa em dose dupla, no Paiol e no Kraide

A cantora e compositora Thayana Barbosa começa no palco do Teatro do Paiol, em Curitiba, a turnê de lançamento presencial de seu mais recente trabalho, o disco Toda Pele. Depois de Curitiba, ao longo de 2025, outras oito cidades, de todas as regiões do estado, receberão o show da turnê, sempre com entrada franca.

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

No Tempo da Mimosa

Ouvi dias atrás na rádio BandNews Curitiba, o âncora do programa matinal, comentar com indignação o quanto subiu o preço da carne, do abacate e da laranja, com alegação de que a inflação e a falta de alguns produtos estão encarecendo a vida dos paranaenses. É claro que a inflação por si só já é o fator principal da carestia, reflexo de um desgoverno federal inoperante, e da alta  do dólar, moeda que está atrelada na economia dos países emergentes, que influem de forma direta no custo de vida.

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Para Os Amigos Tudo

 A panelinha dos compadres, amigos e militantes está funcionando a todo vapor, nunca nenhum governo que não fosse petista, soube aproveitar tão bem para aparelhar o Estado brasileiro com pessoas subservientes e agradecidas. Um exemplo clássico? A atual composição do STF onde  a maioria dos inquilinos ou foi nomeado pelo Luiz Ignácio ou pela  Dilma, levando em conta que o Temer também um escolheu um a dedo, o Xandão, quando o seu partido MDB estava , mais do que nunca, alinhado (como sempre esteve) com Lulapetismo

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A Morte do Português

 Você sabia que na última sexta-feira o STF começou a julgar o uso da linguagem neutra nas escolas brasileiras? Ah, não sabia não? Mas é verdade, sente, relaxe e não pense que vem coisa boa por  aí, pois referida Corte de Justiça em precedentes publicados, já alinhavou a possibilidade de admitir a “morte do português”. É claro que por inconformismo da animada turma LBTI e pela Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas, que se insurgiram contra uma lei do Município de Votorantin (SP) proibindo o ensino da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas, a questão novamente será abordada judicialmente para não despertar a ira das minorias

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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