Esperança de Novos Tempos.
Os Poderes do Estado sempre necessitam de alternância para a devida oxigenação administrativa e indispensável injeção de otimismo ético. Cabe aos seus dirigentes remover o ranço improdutivo e temperar seu plano de governo com padrões de modernidade.
E como sabido os Tribunais de Justiça dos Estados se ressentem de um melhor planejamento que possa permitir a continuidade das gestões. Em dois anos de mandato ninguém consegue gerir e colocar em prática todas as edificações necessárias para abrigar os diversos serviços do Judiciário. Incluindo dentre estas os fóruns do interior e os organismos capilares dos Juizados Especiais e Núcleos de Conciliações. Urge submeter ao Tribunal Pleno, para conhecimento e ampla discussão dos Desembargadores, um Plano de Gestão Plurianual a fim de permitir que as melhorias sejam alcançadas a curto, médio e longos prazos com pequenos desvios justificados pelo caráter emergencial.
Providência que sê aprovada terá a anuência de todos os desembargadores e dos futuros dirigentes. O Plano previamente aprovado propiciará que o Presidente eleito, quando assumir o cargo, tenha a tarefa administrativa de conduzir e proceder a pequenos retoques na planificação adredemente aprovada.
E sempre readequar o Quadro de Servidores injetando perene política de recursos humanos capaz de capacitar e promover melhorias econômicas das carreiras. Esta a melhor demonstração de visão administrativa e uma nova era de estímulo àqueles que são responsáveis por manter de pé a governabilidade do Poder.
Sem o incentivo e o comprometimento dos funcionários concursados, a prestação pública devida será sempre frágil por depender da vontade individual de cada servidor. E com melhor racionalização administrativa e consequente alongamento dos compromissos para construções e reparos de imóveis, propiciará melhor zelo pelas finanças públicas.
Não basta no Colegiado o desembargador ter condições de ser votado apenas para alcançar o cargo máximo, o topo, para depois figurar com seu retrato pintado na galeria dos ex-presidentes do Tribunal de Justiça do Paraná, se não estiver devidamente preparado e apto para o exercício do cargo.
Muitos passaram pela cadeira da Presidência e nem todos deixaram marcas positivas em suas gestões; alguns se inebriaram pelo comando e outros acharam que o cargo era vitalício.
Os bons, no entanto, até hoje são lembrados e festejados. E por que escrevo com tanta ênfase e certeza? Porque hoje o Tribunal de Justiça terá um novo Presidente, Des. Adalberto Jorge Xisto Pereira, que apesar de muito jovem demonstrou como Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, pela sua lhaneza de trato e conhecimento da arte de bem administrar que têm totais condições para exercer tão honroso cargo e se destacar como um dirigente a ser futuramente lembrado.
Não lhe falta inteligência, discernimento e vontade de servir. Juiz integral tem visão das tarefas que lhe aguardam e pode muito bem planificar um Poder Judiciário do amanhã. Com humildade, pés no chão, sabendo respeitar aqueles que lhe cercam, carregará a esperança de poder tornar o Tribunal de Justiça mais respeitado, operoso e independente, mantendo com os demais chefes de Poder harmonioso respeito republicano.
Parabéns Presidente, que o Senhor dos Mundos continue orientado suas decisões e seus atos de homem público, para gáudio de todos os seus colegas e jurisdicionados...
“Uma nova posse na Presidência do Tribunal de Justiça; um novo começo e esperança renovada de uma administração moderna e profícua. Estabelecer Plano Plurianual de gestão pode ser um bom legado; e especial atenção na área de Recursos Humanos será a redenção para o setor. Basta vontade política, nada mais!
Edson Vidal Pinto