Fazer o Quê?
É tanta notícia da pandemia do Coronavírus que chega a esgotar a paciência de qualquer mortal; nunca tantos médicos apareceram para opinar, nem políticos de ocasião e outros oportunistas que querem aparecer para ter um minuto de glória. Tudo bem que técnicos que dominam o assunto falem para orientar o povo, mas que não sejam repetitivos e caiam no lugar comum que todos já conhecem de cor e salteado. Exemplo? As recomendações oficiais de precauções.
Mas falar de vacinas que ainda não existem, de obrigatoriedade ou não do indivíduo fazer uso dela, bater na mesma tecla que vai comprar ou já comprou lotes imensos do produto para não faltar para ninguém, estipular datas para o início da campanha de vacinação e cogitar sobre efeitos secundários sem um documento oficial chancelado pelo mundo científico da Medicina é uma encenação teatral maliciosa e enganosa.
Exemplo? O governador Doria do Estado de São Paulo, que faz do vírus o seu palanque eleitoreiro para diariamente aparecer na telinha da Band e também da Rádio BandNews a fim de “orientar” e “traçar metas” de seu plano de vacinação. Claro sem deixar nestas ocasiões com o microfone nas mãos de criticar o Presidente da República por sua total omissão no combate do vírus chinês. O sujeito não tem o mínimo desconfiômetro de que já encheu a paciência dos brasileiros. Parece até que ele está governando com o vírus em seu favor pois nesta altura dos acontecimentos se o Covid, da noite para o dia resolver voltar para a China, o governador Doria vai ter que procurar outro emprego porque ficará no Palácio Bandeirantes sem saber o que fazer.
Hoje ele dorme sonhando com o vírus, acorda e toma o café da manhã na companhia do vírus, trabalha com o vírus ao seu lado, almoça olhando para o vírus, da entrevista diária graças ao vírus, volta a despachar pensando no vírus, janta conversando com o vírus os assuntos do dia, assiste TV admirando mais o vírus, deita-se e para pegar no sono conta os vírus pulando a cerca, dorme com o vírus e sonha com o bendito vírus. Dizem as más línguas que o dito cujo vírus já está sendo cogitado para ser um futuro Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Um prêmio pelo trabalho prestado em sua campanha política rumo à Brasília. E a petezada e os partidos de esquerda estarão marchando ao seu lado para recuperarem o “bem bom” que perderam. Tudo bem? Não sei, mas é assim o desenho político que se avizinha desde que o vírus continue firme e forte, com boa saúde e continue aprontando das suas. Pois o Doria necessita do vírus para permanecer alimentando suas aspirações na vida pública, pois sem o chinês ele não terá vida útil. É assim mesmo o jogo da política: a desgraça de muitos é o sonho de sucesso de poucos ...
“Tem gente que tira leite do asfalto. É verdade. Veja por exemplo o governador de São Paulo: ele faz do vírus chinês uma escada para chegar à Presidência. E com certeza está torcendo que a pandemia não acabe tão cedo.”
Edson Vidal Pinto
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