Férias? Pois é, acabou!
Hoje, 31 de janeiro, terça feira.
Ontem à tarde recebi telefonema do Centro de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça para trabalhar logo mais à tarde. Embora aposentado, presto serviço voluntário onde presido audiências de conciliação na tentativa de solucionar processos em trâmite no segundo grau de jurisdição (causas a serem ainda julgadas em razão de recurso para a Corte de Justiça), bem como, os que tramitam nas Varas Cíveis e Juizados Especiais. Além disso, presto serviços como Mediador em processos mais complexos, sempre na companhia de outro colega, buscando fazer com que as partes em litígio encontrem a melhor solução para por fim ao processo em trâmite.
É uma tarefa que busca solucionar antecipadamente os litígios e contribuir para diminuir a excessiva carga de processos que procrastinam a prestação jurisdicional. O nosso "grupo" é eclético por contar com Desembargadores, Juízes, Advogados, Procuradora do Trabalho e leigos que embora aposentados ainda estejam dispostos a prestar serviços à Justiça. Nós Mediadores e Conciliadores são regiamente remunerados pelo trabalho prestado, não em dinheiro, mas pela alegria e satisfação pessoal do bom serviço que prestamos.
Além do mais somos todos participantes de um ambiente acolhedor e fraterno, por nos sentirmos parte de uma pequena engrenagem de onde flui a melhor camaradagem e igualdade. E trabalhamos muito! Para um voluntariado tem vezes que participamos duas ou três vezes por semana, das 13 às 18 horas; e quando são realizados mutirões quase todas as tardes da semana. E ninguém acha ruim, porque queremos colaborar.
Este é o propósito que nos une em uma só família. Queremos dar cada dia mais credibilidade ao setor, fazendo com que os advogados encontrem um ponto de apoio para antecipar a solução que angustia o seu cliente, com a celeridade que os jurisdicionados esperam da sua Justiça.
O serviço prestado está respaldado pelo Conselho Nacional de Justiça e tem sua legalidade prevista no novo Código de Processo Civil. Todos os Magistrados da Ativa podem, em qualquer grau de jurisdição, determinar a qualquer tempo que o processo seja encaminhado ao Centro de Mediação e Conciliação. Também os advogados podem requerer ao Desembargador relator ou ao Juiz de Direito idêntica providência para buscar sem delongas a solução reclamada.
Esta é uma proposta renovada na esperança de dar celeridade e efetividade aos processos. Vale a pena conhecer e se inteirar dos serviços voluntários que estamos prestando. Principalmente na área de família. O Cejusc está de portas abertas num pequeno e modesto prédio localizado atrás da antiga LBA, na frente da Prefeitura Municipal de Curitiba. Pois é, fim das minhas "férias”! Oba!