Fugiu levando a mãe do outro no colo!
O Brasil virou um país de malandros, sim. Não bastassem os pichadores que tudo vêm e tudo borram, sejam muros, paredes, calçadas, ruas, portões e prédios de cima em baixo, sem piedade alguma com o patrimônio alheio, também tem os pequenos ladrões sem lenço, documento e nem gravata.
Os primeiros são os que emporcalham as cidades e agem com ódio e desprezo pelos bens que não lhes pertencem , fazem do pincel e da tinta suas armas de guerra apontadas contra a sociedade. E se pudessem pintariam as próprias pessoas humanas para demonstrar todo o escárnio e intolerância. São anarquistas sem saberem ao certo o que é o Anarquismo. Com certeza pertencem a mesma estirpe daqueles que na antiga Roma escreviam palavrões e ridicularizavam os nobres, grafitando em latim frases ofensivas contra estes nos muros e paredes com risco para suas próprias vidas. Portanto, são indivíduos sem freios e predadores natos.
E se existiram desde os primórdios da humanidade com certeza existirão por toda a eternidade. E os ladrãozinhos? Ah, estes são subespécie de um grupo maior de pessoas, algumas com curso superior, doutorado e pós-doutorado, filiados ou não a partidos políticos, mas com certeza usufruindo do bom e do melhor que o Poder Público pode oferecer. Diferem uns dos outros porque nem todos residem em Brasília. O ladrãozinho também cognominado de “pé de chinelo” é todo aquele que, não tendo acesso ao Poder, vive às custas do alheio.
É como o parasita que só serve para se aproveitar de bens que não são seus, e não rejeita nada! E é verdade. A melhor universidade dessa espécie de indivíduos está localizada na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro; lá tem grau de escolaridade que aperfeiçoa ladrões em todos os níveis.
Começa com os chamados “trombadinhas”, passa pelos “ladrões de galinha”, depois “batedores de carteira”, avançam para a especialização de “arrombadores de residências”, depois “ladrões de cargas”, de “bancos” e no último estágio chegam ao ponto máximo de se tornarem “invisíveis”, quando então podem furtar ou roubar qualquer coisa porque ninguém viu como o crime foi praticado. E não é mentira, não.
Você já ouviu falar na d. Rosa Paulina da Fonseca? Não? Não tem importância; pois eu vou explicar. A d. Rosa Paulina foi mãe do Marechal Deodoro da Fonseca, aquele que no dia 15 de novembro de 1.889 deu um golpe de estado político-militar e proclamou a República -, sendo figura de destaque da nossa história. Pois, bem.
Para homenagear o fato histórico foi erigido na cidade do Rio de Janeiro, quando então Capital do Brasil, um enorme monumento de pedra com figuras humanas moldadas em bronze, em uma praça pública no bairro da Glória, na zona sul. E em uma das paredes foi colocada, em destaque, de forma isolada dos demais personagens, justamente a estátua de d. Rosa Paulina, com dois metros de altura e pesando quatrocentos quilos. E não há de ver que referido monumento foi furtado por um homem invisível, porque ninguém testemunhou o crime? Parece impossível, mas não foi. A estátua simplesmente se escafedeu.
O governo do estado colocou toda polícia em ação para desvendar o mistério a fim de saber quem subtraiu a dita mulher do seu patamar público e carregou na no colo a mãe do marechal Deodoro. Dizem as más línguas que a pobre mulher foi derretida e vendida para o Lula, que quer que um artista modele a sucata na sua imagem para que na próxima visita ao Vaticano, ele possa presentear condignamente o camarada Francisco...
“Furtar uma estátua de bronze de uma praça pública sem ser visto, é o supra sumo da invisibilidade. Nada demais. Tem milhares de políticos que dilapidaram as finanças do país, todos sabem quem são, só o STF dúvida. A escola do Lula de que “nada viu e nada sabe” com certeza produziu bons frutos!”
Edson Vidal Pinto
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