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Jun21

Fui Para Ver E Não Vi Nada

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 121

Desde minha adolescência alimentei o sonho de ver ao vivo e a cores a belíssima “ lá Fontana di Trevi” pelos filmes italianos que assisti onde o local servia de cena de romances inesquecíveis. Como cinófilo os filmes hollywoodianos mostravam na tela monumentos históricos realçando proporções de tamanha grandiosidade que a expectativa de um dia poder conhecer estas obras mexiam com meu coração. E certo dia cheguei em Roma e fiquei hospedado na “Cidade Velha” onde estão as relíquias do antigo Império com obras de artes expostas nas vias públicas.

E antes de conhecer a “Fonte dos Desejos” fui ao Vaticano onde percorri o interior da Igreja de Pedro, a Capela Sistina, o Museu, as vielas estreitas onde moram seus habitantes e a Embaixada do Brasil locada no metro quadrado mais caro do mundo. Um desperdício de dinheiro público. Vi o Papa Bento XV dando a tradicional volta dentro do seu papamóvel na praça de São Marco, num cortejo bem ensaiado e protegido pela guarda Suíça. Lá rezei pela minha família e família dos amigos e conhecidos, com toda a fé do mundo.

Só achei mesquinho que dentro da Basílica os visitantes tem de alimentar caixas tipo caça níquel para manter a iluminação interior, esta permanece acesa poucos minutos e necessita ser alimentada por outras moedas, se não a claridade é mínima que pouco dá para apreciar o luxo de seu interior. Também não gostei dos ex-papas mumificados em caixões de acrílicos e expostos ao público porque assustam as crianças que estão acompanhadas pelos pais. Ademais nada tem a ver com a fé que leva visitantes e peregrinos naquele Santuário.

E reparei que na praça principal tem grupos de peregrinos vindo do leste europeu que são abrutalhados e não respeitam ninguém passando em fila no meio das pessoas e abrindo espaços sem nenhuma cerimônia. Vi um deles derrubar uma idosa que estava sentada em uma cadeira e nem deu a mínima pelo acontecido. Mas não saia de minha cabeça o dia que programei para conhecer a esperada “Fonte”.

E no dia aguardado eu e minha mulher tomamos um táxi e paramos nas imediações da fonte famosa, quando então caminhamos por ruas estreitas onde não passam automóveis, mas em compensação tinha um por cento dos habitantes de toda a China e na mesma proporção também do Japão, andando espremidos como sardinhas em lata na disputa de um pequeno espaço para colocar os pés.

Tive a sensação de que pelo menos uns vinte metros eu flutuei porque meus pés não tocavam no chão. Gente, nunca vi tantos olhos puxados juntos e todos eles tirando fotografias e rindo sem parar -, nós dois éramos os únicos ocidentais ilhados pela horda de nipônicos ansiosos em conhecer a fonte dos meus sonhos.
Só sei que de repente alguém disse que eu tinha chegado na frente da fonte, um monumento acanhado, no meio de casas antigas, num espaço ridiculamente pequeno em que mal enxerguei um cavalo feito de puro mármore de Carrara e mais nenhuma outra imagem. Não tirei nenhuma foto porque quando ajustava a câmera aparecia no visor um japonês sorrindo. Daí lembrei em atirar uma moeda na água e formulei um desejo. Peguei uma, mas não consegui tirar do bolso para arremessá-la porque estava entalado entre dois lutadores de sumô, não podendo levantar meu braço.

Mas insisti tanto que consegui jogar a moeda que caiu na cabeça de um chinês mal-encarado que me fulminou com os olhos. Permaneci encaixotado no local por umas duas horas e eu e minha mulher só conseguimos voltar ao ponto de partida para tomar um táxi, quando acabou a maioria dos filmes das máquinas fotográficas dos chineses e japoneses quando estes então perderam a graça de permanecer na fonte dos suplícios. Sim, porque para mim foi um castigo pois ao contrário de que disse Julio César quando atravessou o rio Rubicão e marchou com suas legiões em direção a Roma, eu apenas pude dizer: “cheguei, vi e perdi”.

Perdi de ver a “minha” fonte porque a multidão de samurais não permitiu. E nos demais dias que permaneci na “Cidade Eterna” não me atrevi voltar até a “Fontana de Trevi” que prefiro ver quando quero nos inesquecíveis filmes da MGM, quando então da poltrona de minha sala eu posso arremessar uma ou mais moedas na fonte que aparece na tela do meu aparelho projetor. Com a vantagem que elas caem no piso e eu então pego uma por uma ponho no bolso e continuo assistindo o filme…

 

“Nem sempre viajar trazem boas lembranças, principalmente quando existe no lugar almejado um ponto turístico que é um sonho a ser alcançado. Principalmente quando o turista é jocosamente crítico e amante da Sétima Arte. Ver para crer!”

 

Edson Vidal Pinto

 

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