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Jul17

Ganho Extra?

Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 236

Sou de uma geração de operadores de Direito em que a única preocupação e objetivo eram trabalhar e desempenhar o ofício com dedicação exclusiva. 

Até porque as Universidades não tinham cursos de titulação acadêmica para àqueles que tinham pendores para o Magistério Superior.

Lembrando também que o número de  Faculdades de Direito poderiam ser contadas nos dedos das mãos. No Paraná faculdades só em Curitiba e não eram ofertados cursos de mestrado e nem de doutorado. Lembro que nos anos oitenta quem pretendesse título acadêmico teria que cursar universidades europeias.

O custo era  altíssimo e que poucos poderiam sonhar com tal pretensão. Nessa mesma década a USP e a PUC paulista começaram a ofertar referidos  títulos e daí em diante a formação acadêmica ficou um pouco mais acessível, mas ainda assim difícil economicamente para muitos.

E no ano dois mil foi acrescentada no currículo a graduação de pós-doutorado. Tudo com intuito exclusivo para valorizar o Magistério Superior das Faculdades de Direito. Dependendo  do título que ostente o professor universitário é remunerado de  forma diferenciada.

O MEC passou então a exigir  que as faculdades fossem avaliadas e reconhecidas de acordo com o  número de mestres, doutores e pós-doutores em seu Corpo Docente. Tenho dúvidas se melhorou ou não a qualidade do ensino porque ter títulos, mas não ter experiência e vivência profissional não parece ser a melhor forma de transmitir conhecimentos.

O auto didata supre o necessário qualquer diferença para lecionar.  O melhor exemplo está na saudosa figura do jurista Egas Muniz de Aragão que sempre dizia não ter nenhum título acadêmico, nem de extensão universitária, contudo é reconhecido pela Comunidade Acadêmica  como o professor dos professores e pós-doutores.

Com a proliferação dos cursos de Direito nas esquinas das cidades e vilas, os títulos referidos passaram a ser valorizados atraindo uma massa de profissionais sequiosos em acrescentar em seus ganhos o salário de professor universitário.

Um plus nada indesejável. Esta pretensão não fugiu da percepção dos novos Juízes e Promotores que passaram a conjugar suas atividades forenses com cursos de especialização Acadêmica ofertados pelas universidades interioranas; e na medida em que o tempo foi passando as atividades forenses foram aos poucos sendo entregues nas mãos de assessores e estagiários.

E comodamente muitos Juízes e Promotores passaram a se dedicar mais ao Magistério para auferir ganhos substanciosos, inclusive com palestras, conferências e participações em bancas de especialização.

A Lei Orgânica da Magistratura, como também do Ministério Público não veda  a prática do Magistério Superior aos seus agentes desde que seja para lecionar um único cargo, em horário que não seja incompatível com as atividades fins de Juízes e Promotores.

Dita regra legal não sei se é ou não obedecida. Mas é inquestionável que para muitos a atividade secundária do magistério parece ter assumido o primeiro lugar da atividade principal de Juízes e Promotores.

Exemplos? Basta ver o vai e vem aéreo dos ministros da STJ e STF em dias úteis e finais de semana quando se dedicam (não sei como) dando cursos, palestras e conferências, inclusive fora do Brasil.

À fiscalização fica ao Deus dará porque nem o centralizador  e inconstitucional Conselho Nacional de Justiça se interessa se está sendo atendida ou não a lei de regência. Sei que muitos Magistrados e agentes do Ministério Público não vão gostar de ler esta verdade; mas se está na hora do colocar o Brasil nos eixos não dá mais para ignorar esta realidade.

E o povo tem que gritar e exigir que Magistrados e agentes do Ministério Público cumpram com as suas relevantes obrigações delegadas pelo Estado e que sejam professores apenas nas horas vagas...

“A verdade dói quando colocada a nu. As funções delegadas do Estado - a de julgar e aquela outra de exercer a sua função punitiva - não permite que os agentes públicos com ditas atribuições olvidem destas relevantes obrigações para preferir qualquer outra. O serviço forense é prioritário e não pode ser desdenhado”. 
Edson Vidal Pinto

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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