Gente Desocupada
Essa turba de deputados do PT dirigido por Gleisi Hoffman parece que não tem nada para fazer de útil pelo país. Tudo bem que eles pretendam mudar tudo e inclusive sepultar o regime democrático quando o Luiz Ignácio retomar o poder, mas o ódio que tentam disseminar contra o Sérgio Moro criando ficção acusatória é caso de polícia.
Não gostava do comportamento do Moro quando Juiz Federal e muito menos suas opções no jogo da política onde demonstra ser um neófito induzido e conduzido pela vontade alheia. No entanto na ação popular que os petistas aforaram contra ele imputando responsabilidade pelas dificuldades financeiras que atravessa o país e a Petrobras, reflexo dos abusos da Operação Lava Jato, é de uma inverdade tão dolosa que não dá para aceitar.
Na verdade a demanda proposta visa retirar a culpa do Luiz Ignácio que roubou fundos de pensões, dilapidou o erário e que triturou a economia da Petrobras quando permitiu que o Evo Morales se apoderasse de usina na Bolívia; e quando a Dilma comprou nos EEUU o restolho de uma empresa imprestável que custou cifras estratosféricas e cujo débito está sendo cobrado judicialmente e custando o olho da cara. A Lava Jato para a Petrobras só rendeu dividendos com recuperação de dinheiro desviado e devolvido por apreensões judiciais no exterior e delações premiadas.
O governo do PT é que foi um verdadeiro pau de galinheiro e agora seus militantes querem a todo custo achar um testa de ferro para imputar a culpa pela sujeira do passado. Só que desta vez o Moro não deixou rastro que possa ser responsabilizado. Daí a pergunta que não quer calar : que país é o nosso em que o embate político tenta inverter a realidade dos fatos e criar ilações criminosas ? A resposta está na ponta da língua pois todos sabem até sem pensar : infelizmente o Brasil é o país da impunidade.
Esta - a impunidade - é palavra chave de todos os problemas da Nação e enquanto a caneta dos autênticos Juízes não escrever no papel que todos são iguais perante a lei e responsabilizar os culpados, a inconsequência continuará dando frutos para tantos absurdos.
Sei que muitos colegas Magistrados defendem e não admitem críticas aos inquilinos do STF porque desgasta o Poder Judiciário afirmando que suas decisões são equilibradas,- não comungo com tal ótica e não vejo nenhum deles com isenção suficiente para decidir e nem participar de processos que envolvam políticos no polo das demandas. Todos eles professam ideologia e preferência política partidária. Logo não têm a imparcialidade exigida para julgar. Um exemplo notório é o processo instaurado contra o deputado Daniel Silveira, uma excrescência jurídica.
Sem citar decisões teratológicas e votos isolados que atentam contra o bom senso como a do Luiz Edison que acolhendo uma deliberação da Comissão de Direitos Humanos da ONU propôs concessão de Habeas corpus para liberar o Luiz Ignácio da prisão. Só não alcançou êxito porquê fora articulado uma outra saída para o mesmo propósito.
Ele se valeu da deliberação de meia dúzia de pessoas desconhecidas para ignorar toda Ordenação Jurídica pátria. Outro ponto saliente que se escancara é que a campanha política foi deflagrada no país antes mesmo do período previsto em lei, sem reprimendas e nem censura. Portanto a impunidade gera desordem e todos se acham no direito de fazer justiça sem nenhum freio inibitório.
O país necessita ser passado a limpo e o povo deve usar o voto para não reeleger quem não presta ou está sendo um ranço no Parlamento pelo tempo de inércia. E os Juízes têm que tomar as rédeas da lei para colocar ordem no país, zelando pela Toga que vestem e mandar os infratores para a cadeia …
“A impunidade é causa principal da crise no país. Parece que vivemos no tempo que não existia lei e o mais forte mandava e desmandava. São muitas bravatas no ar, enriquecimento sem causa, soberba e fome. É imperativo que os Juízes zelem pelas suas jurisdições e façam prevalecer o Império da Lei.”
Édson Vidal Pinto