Gente, E a Inflação, Hein?
Como o povo brasileiro é cordato e vive só pensando em sobreviver da pandemia -, porquê a vida prossegue sua marcha habitual mesmo que aos trancos e barrancos motivada pela alta do custo de vida. Uma simples “visita” ao supermercado para comprar o estritamente necessário para comer leva o consumidor há pensar seriamente que a inflação voltou e está comendo pelas beiradas o dinheiro do povo. O arroz e o feijão agora faz parte constante do cardápio das pessoas mais abastadas porque está ficando proibitivo para os menos favorecidos comprar estes produtos com regularidade.
A carne bovina de primeira custa os olhos da cara, os legumes em razão do inverno, bem como as verduras, têm preços de arrepiar os fios de cabelos da cabeça dos carecas. E vá há hora que quiser nos supermercados que eles estão transbordando de gente ávidas em comprar porque ninguém vive de barriga vazia. A rotatividade é enorme e os carrinhos de compras estão quase sempre lotados. É o ramo de comércio que mais expande com fregueses certos que pagam e não rateiam, não compram fiado e os menores não têm direito de pagar metade do valor devido. E nesta área aflitiva dos preços em alta não existe nenhum alento da área econômica do Governo Federal aludindo medidas para apagar o fogo do dragão inflacionário.
Outro setor que cresce da noite para o dia são as farmácias que disputam entre si espaços obtidos há fórceps nos lugares mais movimentados da cidade, uma ao lado da outra, prometendo cada qual preços mais baixos que seu concorrente, tudo para enganar bobos. Sem dúvida uma indústria diabólica que vende drogas de todos tipos, tamanhos e cores e que ninguém sabe ao certo para que servem, assim como as vacinas do Covid sabidamente aprovadas pela área da Saúde Pública porém de resultado duvidoso.
E basta o consumidor colocar os pés dentro de uma farmácia para comprar medicamentos (sempre mais do que um) receitado por médico e fica atônito com o valor que vai pagar. Todo o mês os medicamentos sobem porque são receitados por esculápios sem dó e nem piedade com o bolso alheio. Os idosos gastam a maior parte de seus proventos de aposentadoria na compra de medicamentos caros e muitas vezes consumidos pela metade. Um verdadeiro crime.
E o que dizer dos preços dos combustíveis? E do botijão de gás para a cozinha? E nada do Governo privatizar a Petrobras e arejar o comércio desta área para que seja explorada também por outras companhias petrolíferas, acabando com o privilegiado monopólio que não é estatal, porque a nominada companhia pertence muito mais aos acionistas minoritários do que ao Brasil. Ao que tudo indica há nível de Governo Federal e dos estados a economia está sendo muito bem tratada às custas do funcionalismo público, que sem aumento anual e nem reposição da inflação está estrangulado pelo custo de vida e sem ninguém para dar ouvidos.
Dias difíceis com certeza para os assalariados de um modo geral, empresários que tem de pagar encargos tributários fora da lógica e com o dólar em valor estratosférico; porém para a tranquilidade dos governos tudo isto acontece num país de povo ordeiro e que sonha com um futuro promissor…
“Aonde vai parar a inflação? Toda a semana tem alta em produtos básicos do comércio e dos serviços públicos prestados pelo Estado. E os salários engessados por culpa da pandemia do Coronavirus. Tributos altíssimos e encargos sociais proibitivos. Até quando o povo ordeiro e trabalhador vai aguentar?”
Edson Vidal Pinto
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