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Ago05

Guerra Sem Trégua

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 5539

Dentre tantas lições que aprendi quando acadêmico de Direito uma delas era que o Juiz como agente do Estado tinha deste a delegação de julgar e resolver conflitos. Portanto quando não estava decidindo tinha também o dever de apaziguar as pessoas e harmonizar a sociedade da qual servia -, com este último intuito deveria ter as portas de seu gabinete sempre aberta para ouvir seus jurisdicionados. E nos anos que militei como Promotor de Justiça pelas comarcas interioranas testemunhei Juízes apaziguando briga de casais, mediando conflitos entre vizinhos e aconselhando pais sobre as condutas reprováveis de seus filhos. Tudo isto sem prejuízo às atividades judiciosas do ofício. Era a maneira pelo qual o Juiz vivenciava os problemas comuns de sua comarca e participava como autoridade judiciária que impunha respeito onde quer que estivesse. Não era exibicionista pois falava pouco e era comedido em seus atos e críticas. Jamais manifestava comentários de cunho político, partidário e muito menos ideológico.

 

Neste perfil de autênticos Juizes cito apenas alguns dentre tantos com quem convivi apenas para dar lustro ao texto : Alcester Ribas de Macedo, Ariel Ferreira do Amaral, Luiz Carlos Reis, Onésimo de Anunciação, Roberto Pacheco Rocha, Sidney Zappa, Acácio Cambi, Antonio Domingos Ramina, Cícero da Silva, Clotario Portugal Neto, Darcy Nasser de Melo, Troiano Neto, Tadeu Costa, Marino Braga, Sérgio Rodrigues e José Ulysses Lopes. Mas os tempos mudaram e a modernidade não só alterou a aparência das cidades como balançou os costumes e as atitudes humanas. Os Juízes também mudaram como comprova o comportamento dos atuais integrantes do STF que esqueceram de ser pacificadores para se transformarem em agentes de discórdia. Exemplo ? Li ontem na plataforma eletrônica da quase falida “Gazeta do Povo” que o Presidente do TSE ministro Luís Roberto Barroso colocou mais lenha no fogo ao discordar com veemência que a urna eletrônica precise de qualquer alteração em seu mecanismo por ser segura e infalível. Claro que sua intenção foi duelar no grito com o Presidente Bolsonaro e com àqueles que entendem necessário que haja possibilidade de auditar os resultados dos pleitos por não confiarem na cúpula do referido tribunal. Via de consequência a irritação levou o magistrado há requisitar instauração de “inquérito” contra o Presidente da República.

 

Tudo jogo de cena porque é claro que será mais um tiro n’água. O Moraes será o relator dessa peça investigativa que carece de legalidade. O Barroso bem poderia dar a volta por cima se tivesse aprendido o que eu aprendi na minha faculdade : o Juiz quando não está envolvido com a matéria judicial deve sempre primar em harmonizar a sociedade abrangida pela sua jurisdição. No caso em comento serenar os ânimos da sociedade brasileira. Como ? Ora se tivesse agido com bom senso e sem estardalhaço abriria diálogo para mostrar a segurança das urnas eletrônicas e pedir sugestões para melhorar a máquina e descartar o descrédito a nível nacional da Justiça Eleitoral. E ponto final. Sem purpurinas, sem perder a autoridade e mostrando a transparência da Justiça, omitindo críticas (que não engrandece ninguém) e primando por um comportamento reservado típico dos grandes Juízes. E agora ? As relações republicanas ficam deterioradas, as divergências entre os eleitores ficam mais inflamadas e o “inquérito” instaurado poderá servir de estopim para o pior. E tudo por falta de cintura e jogo político que o Juiz deve ter para não cometer desatino. Eis aí mais um episódio turbulento e desnecessário e o pior por motivo insignificante e absolutamente despropositado …

 

“Juiz que não é conciliador e não sabe ouvir críticas não é Juiz; porque toda a unanimidade é burra. A arte de ouvir e dialogar para poder harmonizar era a principal ferramenta usada pelos Magistrados de ontem. E os jurisdicionados só respeitam os Juízes serenos e comedidos e não àqueles que falam o que não deve e ouvem o que não quer!”

 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Abominável Violência

A crescente onda de criminalidade que tomou conta do país só não é sentida por quem nunca (ainda) sofreu na pele o dano psíquico ou a dor física da brutalidade, pois as sequelas causadas nas vítimas, são de consequências imprevisíveis. E digo isto por conhecimento próprio. Foi num sábado pela manhã, do mês de janeiro (década de 1.970) na praia de Copacabana - RJ, quando em férias com a família, eu e meus dois filhos (estes menores de idade) fomos assistir um jogo de futebol entre jogadores famosos, bem próximo do Posto 5, imediações da rua Santa Clara com a Av. Atlântica, enquanto meus meninos ficaram próximos da calçada eu resolvi assistir do outro lado do campo de areia, perto do mar.

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A Matinê do Cine Ópera

A gurizada aguardava ansiosa a chegada do domingo pois as 10 horas da manhã no Cine Opera, localizado na menor avenida do mundo a Luiz Xavier, começava a sessão de desenhos animados com uma hora e alguns minutos de duração. Devem lembrar disto, quase com certeza, dos sessentões em diante, época em que os filmes de desenho, como, também, os de faroeste americano eram os preferidos do público de todas as idades.

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Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Viajar de carro no Brasil

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