Imprensa Imediatista e Sensacionalista
Só tragédias, bobagens do desgoverno do Luiz Ignácio, políticas rasteiras, escândalos de autoridades e notícias internacionais requentadas é que servem de mote para os jornalistas veicularem seus pontos de vista, com único intuito de propagarem banalidades e opiniões duvidosas de serem verdadeiras. O jornalismo do país acabou porque as empresas de notícias estão nas mãos de interesseiros que vendem a notícia para quem pagar melhor. Um assunto de repercussão dura na mídia enquanto render frutos, nem um dia a mais, pois logo cai no esquecimento dos informantes, porque nenhum deles quer saber o capítulo final. Um exemplo? A tragédia do Guaíba e as enchentes que enlutaram o estado do Rio Grande do Sul, pois enquanto chovia torrencialmente e inundava cidades, deixando famílias sem teto e ao desabrigo, a imprensa só mostrava as cenas mais trágicas e explorava a desgraça humana, com comentários em que a solidariedade era a tônica, e as previsões para que tudo retomar como era antes não passava de prognósticos nada otimistas.
Pois bem, acabaram as enchentes, centenas de família moram sob lonas, a cidade de Porto Alegre retomou seu movimento diário. E os governos federal e estadual o quê estão fazendo hoje em dia para recuperar a malha rodoviária, qual o projeto apresentado para evitar que o rio Guaíba volte a sair de leito normal? Como as famílias que perderam tudo estão sendo assistidas? Enfim, como está o Rio Grande do Sul e sua gente? Será que tudo está como era antes? A indústria, o comércio e a lavoura recuperaram suas perdas? O governo federal atualizou o aporte financeiro para que o estado pudesse fazer frente as necessidades decorrentes da grande cheia? O quê a autoridade indicada pelo Presidente da República fez até agora? Política ou ação? E as doações chegaram aos destinatários ou ficaram em algum galpão para serem entregues em campanhas de candidatos? Isto ao que parece não interessa nem aos governantes esclarecer e muito menos aos jornalistas que já estão atrás de outras matérias mais novas, verdadeiros abutres em busca de sangue, desgraça, trapaça, escândalos, mortes, intrigas e guerras. E ao que tudo indica o estado gaúcho ficou distante da grande mídia, sua população foi esquecida, seu governo não existe e o governo federal alardeia que resolveu os problemas. Tudo está as mil maravilhas. Claro, pois não existe nem no roda-pé dos grandes jornais um só notícia da ex-enchente do Guaíba. E pensar que são os jornalistas que formam a opinião da população brasileira, com a Globo sempre em primeiro lugar, mascarando a verdade e sofismando os fatos, para agradar quem lhe paga mais.
Enfim, esta é a imprensa que temos, um veículo sem credibilidade, com raros jornalistas imparciais e e esmagadora maioria igualzinho ao tendencioso Bonner, o homem das mil faces…
“Tem gente que não aceita fake News mas gosta de ouvir opiniões de jornalistas
que sofismam a notícia para transformá-la em verdade. São os inocentes úteis. Pois só querem saber de opiniões que lhes interessa. A imprensa sem uma democracia autêntica perdeu todo valor.”