Lei Ordinária.
Cada dia que passa mais os brasileiros de bom senso chegam a conclusão que o general De Gaulle, Presidente de França, tinha total razão quando disse lá atrás que “O Brasil não é um país sério” -, para não dizer que é na verdade: o “país da piada pronta”.
Não, não é querer se desfazer de nossa Pátria querida, cheia de histórias e patriotismo, longe disto, é que os homens públicos ( e também as mulheres ) que exercem funções relevantes no âmbito da administração não passam de personagens
caricatas, cheias de frustrações e “não me toques”. Não sei ao certo, mas de uns dez anos para cá ficou chato viver em sociedade, porque tudo é discriminação, homofobia e motivos para dissabores. Não querendo ser mais crítico do que sou, mas encarar uma pessoa negra na calçada pode ensejar por parte desta uma reação inesperada e até um processo. Na verdade todo branquelo tem de tomar cuidado no que fala, olha ou acena. E a discriminação por cor começou a ficar mais latente no país na medida em que a ideologia da esquerda começou a fomentar a diferença de classes sociais, diferenciando as pessoas, a situação econômica e consequente vida social. O mesmo se diga quanto a homossexualidade. A ponto dos movimentos de gays, lésbicas e congêneres ostentarem publicamente através de paradas e festivais públicos suas auto-afirmações para afrontarem com os hábitos e costumes tradicionais. Uma batalha absolutamente despropositada e que serve apenas para dividir irmãos de uma mesma Nação. Quem discrimina pessoas em razão da cor, preferência sexual e condição econômica, não passa de indivíduo abominável e inescrupuloso. Mesmo, assim, aparecem situações grotescas que chegam a ser o cúmulo do exagero. Agora a piada pronta. Não há de ver que o Prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro, assinou ontem uma lei municipal proibindo os condomínios de prédios residenciais manterem elevadores com tabuletas escritas “Social” e “Serviço”?
Não, não é para rir não, pois é verdade. E a justificativa é para não discriminar os usuários de um ou do outro elevador. Não parece piada de exagerado mal gosto ? Os elevadores de “”serviço” tanto servem para moradores, empregados, animais domésticos, prestadores de serviços, mudanças e transporte de móveis objetos de compra ou para retiradas de lixos. No entanto, agora, para não discriminar nenhum usuário ambos os elevadores se prestam para tudo, pois a dita cuja lei objetiva igualar tudo e todos que entrar no elevador. Geladeira será igual a lavadora; o pet igual ao seu tutor; e o proprietário do apartamento igual a um vaso sanitário; e a empregada doméstica igualada a um Botijão de gás e assim por diante. Ora, ora, tanta coisa séria para arrumar no Rio de Janeiro, a Terra do desgoverno e do tiroteio, mas a preocupação dos políticos é dar tratos nos elevadores. A que ponto chegou o gênero humano, zelando por besteiras e deixando o país afundar afundar na lama. A lei do citado Prefeito é a típica lei ordinária, na acepção do próprio termo…
“Legislar passou a ser atividade quase circense; a lei está ficando ordinária demais. Este é o nível dos legisladores intolerantes e despreparados que inovam para aparecer.
E os eleitores continuam virando nos mesmos!”