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Jun26

Livro de Bolso

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 189

No último mês de janeiro em Guaratuba minha mulher ganhou de presente de nossa sobrinha Patrícia que mora em São Paulo, um livro de bolso que ela tinha lido e recomendava a leitura. É hábito na família que os livros passem de mãos em mãos. E quando chegou parar eu ler coloquei o mesmo na biblioteca do escritório e acabei esquecendo.

Foi na última segunda-feira que me sentei na minha cadeira predileta do escritório quando olhei para os livros e me deparei com o referido opúsculo. Na capa uma mulher negra olhando para frente com ar altivo, tendo ao fundo o céu com nuvens escuras de chuva e uma águia voando livremente; tendo por título “Sobrevivi Para Contar”. Trata-se de um depoimento escrito por Immaculée Ilibagiza ( Editora Objetiva Ltda) em que a autora conta a sua própria história vivida na sangrenta revolução étnica ocorrida no pequeno país denominado Roanda, na área Central do Continente Africano. Com uma narrativa gostosa de ler Imaculée inicia contando sua vida na cidade de Mataba com seus pais, professores do ensino fundamental, e seus três irmãos homens em uma família tipicamente católica. 

O país foi povoado por três tribos: uma maioria “hútu”, uma minoria “tútsi” e um número insignificante de “twas”, pigmeus que vivem nas florestas. O país foi colonizado por alemães e depois pelos belgas, sendo que estes últimos instituíram uma monarquia com estrutura social tendo por base a raça dos indivíduos, com reis tútsis e com toda a sua gente recebendo educação aprimorada e com melhores condições de vida para dar em contrapartida mais lucro aos colonizadores. Em 1.959 quando os tútsis quiseram mais poder os belgas tramaram a revolta dos hútus que derrubaram a monarquia, mataram mais de cem mil tútsis e tomaram o poder.

Em 1.962 quando os belgas deixaram Ruanda o governo hútu estava consolidado, e os tútsis relegados a cidadãos de segunda classe. Daí a rivalidade étnica passou a vigir cada dia mais acentuada a ponto de se tornar em ódio mortal entre as duas principais tribos. E não havia como um membro de uma etnia querer enganar a outra porque os portes físicos eram distintos: os tútsis bem mais altos que os hútus e os tewas eram pigmeus. E depois destas explicações sem adentrar em maiores detalhes na história do país a autora então narra como viveu durante a sanguinária revolução.

E vale muito ler como foi viver e enfrentar as situações de riscos e ódios que ela suportou por ter fé inquebrantável em Deus. Em cada linha do livro o leitor será transportado para o pobre e sofrido país e viverá as emoções de sua gente, suas decepções, sonhos e desencontros como se a morte estivesse sempre ao lado.

Tal a emoção da linguagem em um episódio que mais uma vez trouxe descrédito à raça humana, porque acontecido há poucas décadas atrás e sem que os seres humanos se dessem conta das barbáries cometidas. E daí a pergunta que não quer calar: para quê serve a ONU mesmo? Criada justamente para aparar as arestas entre os povos, colocar fim nas guerras, revoluções e governos ditatoriais desumanos se tornou nos últimos anos em uma organização política-ideológica, uma sinecura com milhares de empregos e sem a finalidade pela qual foi constituída entre as Nações: a de mantenedora da paz em todo o mundo.

O que aconteceu em Roanda e que está acontecendo na Síria, no Afeganistão e outros países em luta é prova cabal de que a ONU perdeu sua importância na história contemporânea. E quanto ao livro? É uma leitura que vale a pena ler linha por linha... 

“A Segunda Guerra Mundial que o jornalista David Nassar (de “O Cruzeiro”) definiu como sendo “a última das guerras românticas”; ainda continua espargido os reflexos de sua violência e atrocidades pelos quatro cantos do mundo. De 1.945 para cá quantas revoluções genocidas e guerras foram ou estão sendo travadas por homens embrutecidos e insaciáveis. E a ideologia tem servido para desorganizar sociedades, dividir classes sociais e destilar o veneno do ódio. E a juventude sem enxergar.” 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

A primeira bienal a gente nunca esquece

Após autografar seus livros solos e o lançar “Retalhos em flor”, Bebel Ritzmann autografou duas coletâneas das quais fez parte: “Mulheres Extraordinárias”, volume 3 da Rede Sem Fronteiras e “Navegar é preciso”, da AJEB São Paulo. “Fiquei surpresa com a Menção Honrosa que recebi da AJEB São Paulo pela poesia “Mapeando a vida”. Que venham mais surpresas por este caminho.

 

 

 

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Escritores da Oficina Literária lançam livros no Rio de Janeiro

Escritores da OLIP - Oficina Literária Ivan Proença, há mais de 50 anos no mercado, lançarão livros, no próximo dia 17.09, no Rio de Janeiro. O lançamento coletivo contará com a presença do professor Proença, vencedor do Prêmio Especial Esso de Literatura, que apresentará os autores. Participam do lançamento Isabel Corsetti com “Mosaico”, Ascensión Chanqués com “Revivo Renasço Rompo e Rasgo a Fantasia”, Bebel Ritzmann com “Retalhos em Flor” e José Leonidio com “Metamorfóse Friccional”.

 

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Universal Service da TK Elevator revoluciona o serviço de mobilidade urbana com cobertura multimarca e suporte global

A TK Elevator apresenta ao mercado, Universal Service, a plataforma de serviços de manutenção de equipamentos multimarcas, que engloba soluções inovadoras para atender os clientes de forma proativa, independente da marca e do modelo dos equipamentos que movem as pessoas em todo o mundo.       

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Osso Atravessado na Goela

 Sabe “aquele” ossinho que fica escondido no meio da farofa de frango que engolimos, sem querer, mas fica enroscado na garganta ? Pois é, até hoje, e olhe que a eleição do Luiz Ignácio já faz um tempão, e eu continuo com o maldito pedacinho de osso enroscado nos meus “gorgomilos”. Não acredito (embora seja verdade) que o Bolsonaro perdeu uma eleição aparentemente fácil por ene motivos, contra um sujeito moralmente liquidado, rejeitado e mal amado. Mas perdeu, ninguém sabe como, mas perdeu.

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O Engenho de Erva Mate

Quem percorrer a rua Marechal Floriano Peixoto, vindo do bairro para o centro, após atravessar a rua Visconde de Guarapuava e olhar para o lado esquerdo, nem vai imaginar que após o antigo casario da esquina (que tinha o nome de “Pensão Floriano”), funcionava o engenho de erva mate de propriedade do engenheiro e professor universitário Algacyr Munhoz Mader.

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Ninguém Explica a Fórmula

 É como dizem por aí: “em questões de finanças ninguém decifra a burla do brasileiro.” E é uma verdade absoluta. Pois quanto maior a inflação e a dívida pessoal o brasileiro mais ostenta riqueza, não importa como, pois ele compra os melhores carros, frequenta os melhores clubes, viaja de avião, mora muito bem, tem casa ou apartamento na melhor praia, os filhos estão matriculados nos melhores colégios, tem esposa e as vezes também sustenta a outra, mas dinheiro mesmo para pagar todas estas despesas sempre é insuficiente.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

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Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Mamãe, eu quero!

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Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Barreado fora de Morretes!!

Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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