Massacre no Rio
Três médicos, professores universitários, foram metralhados e mortos na orla do Rio de Janeiro, sem nenhuma chance de defesa, além de uma terceira pessoa ter saído ferida. Deve ter sido uma cena típica da cidade de Chicago nos anos trinta, onde o bandido salta do carro, atira contra as vítimas, embarca de volta no carro e foge. O fato em si é triste e lamentável. Mas não é de hoje que o Rio de Janeiro está doente e para os turistas é um risco de morte andar ou parar em qualquer calçada da via pública para conversar, pois a bandidagem está a solta e em todos os lugares. E os assassinatos tiveram uma repercussão ímpar, não se sabendo porque foram três médicos de nomeada que morreram ou se foi pelo fato de um deles ser irmão de uma deputada do PSOl. Acredito, com tristeza, que foi em decorrência de uma das vítimas ser parente de uma militante política protetora das minorias. Tanto parece verdade que o Luiz Ignácio prontamente se manifestou no episódio, o Dino colocou a polícia federal para dar suporte nas investigações, o presidente do PSol está acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos e o Secretário de Estado da Segurança Pública deu uma entrevista coletiva, preocupado com a situação. Com certeza se tivessem morrido apenas três excelentes médicos, todos cidadãos respeitáveis e chefes de família
a repercussão não teria eclodido como uma bomba atômica. Afinal, no Rio, morrem crianças, adultos e idosos, ricos, pobres, doutores, industriais, empresários vítimas de cruéis criminosos todos os dias, enlutando famílias, mas a vida na cidade continua sem nenhum alarde. Mas quando a vítima é político militante ou parente de um, parece o mesmo que mexer em vespeiro, pois a notícia tende a repercutir até no estrangeiro. Veja-se o caso da tal Marielle por coincidência também do Psol, que foi metralhada por motivos suficientemente esclarecidos, mas que até hoje repercute na imprensa do país. E por mais irônico, ainda, é o Psol que defende a bandidagem, o tráfico e tudo que possa ser deplorável na sociedade brasileira. Vou repetir: o assassinato dos três médicos é um ato de crueldade absurda, e nesta hora a polícia do Rio está envolvida em elucidar as circunstâncias dos crimes para dar uma resposta imediata ao Governo Federal. Enquanto isto a tentativa de assassinato contra o Bolsonaro continua envolta em mistério, só o executor foi preso e processado, mas os mandantes continuam no anonimato. E o pior: as mortes não vão cessar no Rio de Janeiro porque lá o governo é venal, manda o tráfico e obedece quem tem juízo. Que tristeza ver a Cidade Maravilhosa de joelhos para o crime, sem nenhuma reação e entregue a própria sorte.
E o pior de tudo, que a Polícia Federal se tornou uma organização política e sob comando do Dino, pois os crimes em questão estão no elenco das atribuições da Polícia Judiciária do estado do Rio de Janeiro. Salvo que exista enrustida por aí uma Emenda Constitucional que disponha: “se a vítima de qualquer crime desde que seja parente de algum militante do Psol, deverá o processo crime correr na esfera de competência do STF, e o Xandão sempre será o relator do feito”…
“As execuções de três médicos na orla sul do Rio de Janeiro apenas escancara uma triste realidade : a falta de policiamento preventivo;
O recrudescimento da criminalidade, a impunidade e a desídia como é tratada a Segurança Pública no país.”