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Matando a curiosidade

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 259

Em tempo de pandemia vale tudo para driblar o ócio, principalmente quando se está na “zona de risco” e a família impõe, junto com os governantes, o toque de recolher. E assistir TV é uma distração obrigatória. Eu estava assistindo o canal SMITHSONIAN HD, 590 da Net, quando me despertou a curiosidade de saber que programação é essa que aborda exclusivamente matérias que retratam a vida, a história, as cidades, a fauna e a flora, as montanhas, rios e lagos dos Estados Unidos da América. 

Diga-se de passagem, são produções de alta tecnologia e imagens sensacionais. E passei a pesquisar. E não demorou muito para achar um livro da estante do meu escritório, intitulado “Os Grandes Mistérios do Passado”, edição de Julho de 1.996, da Seleções do Reader’s Digest, grafado em maiúsculo em uma das páginas: “ Uma Fortuna a Favor da Ciência” - contando a história de um nobre britânico, chamado James Smithson, nascido em 1.765 na França, para onde sua mãe fugira para evitar o escândalo da gravidez por ser o mesmo filho bastardo de um nobre inglês. E Elizabeth, sua genitora, descendente do rei Henrique VII, pretendia criar o filho onde pudesse superar o estigma da ilegitimidade. E só retornou à Inglaterra quando o menino tinha dez de idade quando, então, foi naturalizado cidadão britânico, sem as regalias próprias reservadas aos nacionais, por isso dedicou-se às ciências.

Na Universidade de Oxford adquiriu fama de ser um notável químico e mineralogista. Ficou milionário. Viu eclodir a revolução francesa que derrubou a monarquia e ficou horrorizado com o terror imposto pela nova república que logo em seguida foi sucedida pelo império de Napoleão. Em paralelo ouviu dizer de um governo democrático dos recém-criados Estados Unidos da América, país onde jamais visitou, mas que ele intitulava de “Nova Atenas”. Assim, deixando de lado as turbulências do Velho Mundo e da monarquia, James e muitos de seus colegas cientistas diziam que as futuras descobertas deveriam ocorrer em país republicano e não nos feudos oligárquicos.

Foi com igual intenção que solteiro e rico, James Smithson em 1.826, com a idade de 61 anos, por testamento escrito deixou sua fortuna para um sobrinho e se este não deixasse herdeiros legava todos os seus bens aos EEUU, para que fosse criada uma instituição com o nome de SMITHSONIAN INSTITUTION para difundir conhecimento entre os humanos. Três anos depois do testamento James faleceu, sendo enterrado em Geneva na Itália; e seis anos depois, morria o sobrinho, sem deixar herdeiros. Daí uma discussão. Os parlamentares americanos não queriam que o país recebesse a herança de um estrangeiro. Só houve consenso em 1.838 quando chegou no porto de Nova York , um navio carregado com 105 sacos de soberanos de ouro, na época avaliado em meio milhão de dólares.

E o testamento foi cumprido com a construção da sede da Fundação SMITHSONIAN em Washington, cujo Conselho gestor (até hoje em dia) é composto pelo Presidente da Suprema Corte, pelo Vice-Presidente da República, três congressistas, três senadores, seis cidadãos do povo, e dirigido por um notável professor de Ciências de Universidade Americana. E a fundação tem modernamente vital importância em diversos setores da vida humana, com multifacetadas atividades: museus, zoológicos, preservação de animais e defesa da ecologia, observatórios de pesquisas espaciais, publicações de trabalhos científicos, bibliotecas, condições climáticas no mundo e o canal de TV, do qual me deu chances para esta simplória pesquisa.

Puxa, como tem pessoas altruístas por esse mundo afora, homens e mulheres, cujas biografias na maioria das vezes nem conhecemos, mas que se preocuparam com as gerações futuras, beneficiárias destas benesses. E nós? O que estamos deixando de legado para nossos filhos, netos e bisnetos? E para o nosso próximo? E para humanidade? É bom pensar para quando chegar o dia de escrever o nosso próprio testamento ... 

“Beneficiar o próximo sem olhar a quem, traduz a magia de quem soube viver.
E não são apenas bens materiais que podem fazer a diferença; também são palavras de carinho, gestos e incentivos que muitas vezes servem de estímulo para alguém continuar andando.” 

Edson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Onde Vai o Dinheiro?

Quem neste país não gostaria de saber para onde vai a receita arrecadada pela diretoria brasileira da Itaipu Binacional? Pois é, este é um mistério que poucos sabem, mas com certeza muitos usufruem. E tudo sem uma explicação razoável, porque a receita devida ao governo brasileiro não é fiscalizada pelo TCU. A dita cuja empresa é a verdadeira casa da Mãe Joana, o diretor e demais comissionados podem livremente e a bel prazer destinar o dinheiro arrecadado para quem o governo federal quiser, ou a diretoria decidir, pois os integrantes do Conselho que têm o dever de aprovar referidas contas são pessoas nomeadas pelo próprio Presidente da República, portanto ganham muito bem para ficar de olhos e bocas fechadas.

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A Dúvida Face A Ideologia

É verdade sabida que o STF deixou de lado a imparcialidade nos seus julgamentos quando optou pela politização como razão de julgar, por isto, cada decisão proferida (certa ou errada) gera dúvida e faz balançar a chamada segurança jurídica. E para a democracia é tão ruim como prego na sola do sapato. Por quê? Porque para os operadores do Direito e os jurisdicionados, a falta de credibilidade de qualquer Juiz ou Tribunal, gera o descrédito na Justiça e isto reflete negativamente na ordem cívica do país.

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E Choveu No Molhado

E deu o que tinha que dar. Pois é, tal como era esperado há muito tempo, o STF por unanimidade de votos da sua 1a. Turma de julgadores, recebeu a denúncia (inepta) do Chefe do MP federal para processar o Bolsonaro e seus “golpistas”. Sobre o recebimento da denúncia eu tinha escrito uma crônica sarcástica dando detalhes não só de que a denúncia seria recebido por unanimidade, e que todas as preliminares seriam rejeitadas, como, adiantando no tempo, vaticinei que o ex-Presidente será condenado e preso.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

 Nunca duvidei desde muito tempo que o tal do Dino seria indicado pelo Luiz Ignácio  como candidato ao STF na vaga da Rosa Weber; e a previsão se confirmou

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Italianos e o Churrasco...

Quando criança, íamos passar o final de semana na chácara em São Luiz do Purunã. Me recordo de acordar aos domingos com o sino da igreja soando de maneira extremamente delicada, é algo que até hoje tem um significado

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Festival de Petisco em bares de Curitiba

Os amantes das comidas típicas de bares assim como eu, poderão se deliciar com o 1º Festival de Petisco de Curitiba

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Mamãe, eu quero!

Concerto de Natal beneficente terá entrada gratuita no Teatro Positivo

Apresentação adiciona tecnologia e interatividade a espetáculo de música e dança

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Beakman é presença confirmada no Geek City

Atração promete trazer muita nostalgia e ciência para o evento

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Espetáculo inovador de teatro ilusionista no Ave Lola

O público paga quando quiser no ingresso, ao final do espetáculo

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E-ticket

Viajar de carro no Brasil

Cada vez mais as road trips são um novo segmento de destaque entre os Brasileiros. O resgate de viajar de carro é poder explorar e conhecer sem pressa os encantos de cada região

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Barreado fora de Morretes!!

Com esses dias frios, nada como comer bem. A dica de hoje é uma tradicional receita do litoral Paranaense: o barreado. Mas nem só em Morretes, podemos degustar essa maravilha e por isso mesmo listamos algumas opções locais imperdíveis

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Chope nas alturas

Sim, a notícia mais comentada da semana no setor de Turismo, depois das Olimpíadas, foi a divulgação da companhia aérea holandesa KLM que a partir de agosto, passará a servir chope de barril em seus voos

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Curso: designer de sobrancelhas, um mercado promissor e rentável

Com aulas didáticas e metodologia simplificada, o curso de design de sobrancelhas, ministrado por Livia First, ensina os segredos para quem deseja se aprimorar ou entrar neste vantajoso segmento da estética facial.

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Marisa Monte anuncia shows em Curitiba no Teatro Positivo

Em setembro de 2022, Portas se abrem para os fãs de Marisa Monte em Curitiba

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Inspirado nos grandes festivais europeus, Clássicos Positivo leva orquestra filarmônica ao parque em duas apresentações, abertas e gratuitas, no dia 11 de dezembro

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