Meu telefone novo
Ontem me vi azul para elaborar minha crônica porque ganhei um telefone celular e tive mil dificuldades para operar com o mesmo, aliás, ainda estou me batendo com o aparelho, pela sua tecnologia moderna. Estou dedilhando estas linhas como se tivesse escrevendo numa máquina de datilografia elétrica e não na minha velha Remington, cujas teclas imprimiam antes de colocar meus dedos. Mas daqui alguns dias o celular vai entender minhas manhas e voltarei ao meu normal; objeto novo é como carro novo, no início um cuidado danado e depois ele tem de conhecer o dono que tem. Meu novo celular que vá se acostumando com o toque pesado do meu dedilhar se não quiser passar vergonha. Putz, por falar em vergonha: o que o Luiz Ignácio foi mesmo fazer no Egito? A mídia eletrônica até ferveu de tanto comentário malicioso, principalmente o de que ele e a Janja foram as novas pragas que chegaram no Egito moderno. O Tucides afiançou que o presidente foi escolher um sarcófago para quando partir desta para pior. E a Janja foi no Museu da cidade para rezar pelos antepassados. Que língua dessa gente varonil. E na Etiópia? Credo, o que o Luiz Ignácio foi fazer na Etiópia? Alguém sabe onde fica a Etiópia por acaso? O Salassié, então imperador da Etiópia, quando veio ao Brasil numa visita oficial, desceu e subiu na mesma hora e no mesmo avião que chegou, porque tinha sido deposto na sua ausência pelos seus súditos. Não querendo nada demais, mas seria muito bom que o episódio se repetisse com o nosso “filho do Brasil”. Afinal: chumbo trocado, não dói! O Tucides sempre intrometido, cutucou:
-O Luiz Ignácio foi contratar uns onze corredores (fundistas) de maratona que ganham todas as competições pelo mundo afora, para jogarem no Corinthians!!
Só o meu amigo Tucides para pensar numa coisa destas, particularmente, eu acho que ele foi à Etiópia levar dinheiro para o governante local instituir a “bolsa picanha”. Porque lá a fome é braba. Ademais, se ele mandou toneladas de alimentos para Cuba, porque ele já resolveu o problema da fome no Brasil, por que ele não pode ajudar os miseráveis daquele país? Homem bom é o “nosso” amado presidente, tem que ajudar mesmo, para merecer o Nobel da Paz. O Capitão deve estar morrendo de inveja. Tenho uma sugestão, não nesta viagem, mas na próxima ele bem poderia viajar para Uganda a fim de colocar flores no túmulo do Idi Amim Dadá, um líder pacificador e humanista. Outro santo homem que o Francisco pretende canonizar. Gente finíssima como o Maduro e o Beira Mar. Mas deixando o deboche de lado e falando sério, sei que muita gente vai querer me matar, mas como sucessor do Luiz Ignácio vou votar “seco” na Dilma para ser a nossa futura presidenta. Gente, vocês ouviram ela falando inglês nos Emirados Árabes? Que perfeição. E o sotaque britânico? Como morar na China tem feito um bem danado para a nossa guerrilheira, não é mesmo?
Ela até deixou o vento de lado, não quer mais estocar nem um ventinho encanado.
Essa turma do PT é um melhor que o outro; e pensar que tem gente que critica. Só pode ser de inveja. E para governador do Paraná vou votar na Maria louca, pois cada dia que passa chego a conclusão que todos nós brasileiros, estamos vivendo dentro de uma gaiola de loucos…
“Quero abordar um tema sério e de repente me vejo escrevendo com ares de ironia; atribuo ao tempo que vivemos e ao governo que temos. É uma várzea generalizada. Não sobra ninguém fora deste rótulo.
Ah, que saudades do Sarney. (Ops!).”