Muita Gente Atrapalha?
Ouvi na Rádio BandNews dias atrás um comentário que despertou minha atenção, sobre o número de imigrantes e turistas que tomaram conta das ruas dos países europeus. Logo lembrei do então ditador líbio o general Muhammar al-Kaddafi, que disse uma frase que está acontecendo hoje em dia: “Chegará um dia que nós muçulmanos vamos tomar a Europa sem disparar um só tiro.” É a mais pura verdade pois isto está ocorrendo a cada dia que passa. Na reportagem, porém, a questão foi abordada sobre a ótica dos habitantes, fartos dos novos moradores e turistas que lotam os lugares públicos das cidades e dificultam suas vidas. Presenciei um episódio que na época achei inusitado e grosseiro quando eu e minha mulher caminhávamos no meio da multidão nas ruas estreitas de Veneza, quando de repente um senhor de idade, residente na cidade, gritou quase que implorando: “Por favor, voltem para seus países e deixem-nos em paz!” Hoje eu avalio que foi um desabafo de quem vive cercado de gente com hábitos estranhos, muitas vezes grosseiros, que andam depressa para aproveitar cada minuto do dia. Em uma rápida estatística demonstrada no programa, o jornalista citou que o Brasil recebe em média novecentos mil turistas por ano, enquanto que a França com seus sessenta e sete milhões de habitantes recebe oito milhões de turistas por ano fora os imigrantes africanos, sendo entre os visitantes que a maior parte para visitar Paris.
É claro que os habitantes das capitais do Velho Mundo se degladiam diariamente com os estrangeiros, disputando não apenas as calçadas, mas restaurantes, teatros, museus e praças públicas. E para quem tem de trabalhar e comer fora realmente não deve ser nada agradável suportar a aglomeração de pessoas. E o pior: tem imigrantes que querem impor suas tradições e a religião que professam, sem perdoar qualquer atitude contrária, dispostos a tudo para não serem contrariados. É forçoso reconhecer que a vida dos que moram nos locais referidos não deve ser nada fácil. Está é a modernidade com sua superpopulação e dificuldades do cotidiano. A coexistência entre os indivíduos na disputa de espaços gera dificuldades, revolta e discórdia, causas dos disturbios comportamentais com o prevalecimento de hostilidades e violências. Um parisiense que queira visitar o Museu do Louvre deverá esperar na fila por três ou mais horas, sendo óbvio que perderá a paciência. Tudo o que é demais satura, aborrece e faz perder a paciência. E pelo jeito o vai e vem de indivíduos para todos os lados só começou, pois a fome no mundo, a falta de trabalho e segurança impõe a onda imigratória de gente que procura encontrar um lugar ao sol, porque sofre em seus próprios países pois são excluídos e acham que o solo do vizinho tem uma fonte de esperança…
“Viver a globalização e o agito das populações das cidades, acrescidas de estrangeiros e imigrantes com hábitos e tradições diferentes, torna difícil a convivência humana.
É preciso paciência e dose de sobriedade para suportar e enfrentar a faina diária. Os europeus experimentam os reflexos dos novos tempos, situação que tende a se alastrar por todo o planeta.”