Na Cova da Indecência
É impressionante a queda moral de certos indivíduos que ocupam cargos públicos eletivos (ou não), quando teimam em fazer atos arbitrários, faltar com o decoro, primar pela incoerência e colocar as mãos no jarro do Tesouro ou no bolso alheio. Passou o tempo em que os indivíduos falavam baixinho, a palavra empenhada valia, o nome de família era patrimônio, o respeito pelos bens alheios era sagrado, e o trabalho sempre desempenhado com zelo e dedicação. Na vida privada ter o nome publicado por título de crédito protestado era uma desgraça e vergonha, o devedor (não importava se a mora tinha motivo justificado ou não)
evitava até sair na rua, pois se sentia quase como um estelionatário por estar “enganando” o credor. E ter o nome no Cadastro de Proteção ao Crédito, então? Era o mesmo que receber condenação por delito grave. Também prestar um objeto de terceiro e não devolver? Ou quando o dono do objeto aparecia no porta da casa para pedir o mesmo de volta? Situações vexatórias e constrangedora. Mas os tempos mudaram, a vergonha e o pudor perderam de importâncias, as sociedades afrouxaram os hábitos e costumes, as preocupações na modernidade são os indivíduos conseguirem um lugar ao sol, sem se importarem com os meios. Vale a pena chegar lá, custe o que custar. No último século prevalecia a “Lei de Gerson” onde o que valia era o indivíduo “tirar vantagem de tudo” -, hoje, está em voga a “Lei Luiz Ignácio” -, em que “roubar é a melhor maneira de enriquecer”. Pelo menos tem sido assim nas administrações petistas, onde escândalos e gastanças (do nosso dinheiro) são “Marcas Registradas”, de um governo escorado em mentiras. Assim o nome “Luiz Ignácio” ecoa em todo o país como sendo de um embusteiro e lambão que ficou milionário em razão de ocupar cargo público, uma riqueza sem causa lícita. E isto é verdade sabida, ou seja, de notório conhecimento público. E “a voz do povo é a voz de Deus”. Portanto o atual Presidente da República está no auge da decadência moral -, no dito vulgar está “sem lenço e nem documento” para atravessar o deserto da honestidade. E um agente público que não goza da confiança do povo (que pensa) não tem nenhuma condição de exercer o mandato, claro, se no Brasil tivessem Instituições sérias. Enquanto isto, nada muda de bom, só para pior, razão para ninguém desistir do Brasil porque é “ele” que está no fundo da cova. Como saída, que tal a sugestão simplista de jogar terra na dita cuja cova? Não, nem pensar que é tentativa de golpe, não mesmo, apenas uma sugestão para pensar…
“Não é possível que um homem público desmoralizado continue Presidente do Brasil. Impeachment já! Ninguém está acima da lei. O povo (que pensa) não aguenta mais.”