Não Tem um Pior, Não?
Tudo bem que a política brasileira vai de mal a pior mas também ninguém precisava exagerar tanto a ponto de querer ressuscitar um sujeito que sepulta todo o otimismo dos eleitores.
Ter que suportar no horário reservado do TRE a figura caricata do “belo adormecido” depois da cacetada que levou nas últimas eleições, é não ter o mínimo prazer de viver.
E o mais trágico : como novo filiado no PT com certeza terá ao seu lado as figuras mais esquisitas do planeta que carregam no tom vermelho por onde pisam.
Pois é, mas é verdade. O cavalariano do “velho” CPOR e sempre discreto Roberto Requião despiu seu pijama e vai para a linha de frente da luta política para abiscoitar a vaga do Ratinho e abrir palanque para o honestíssimo Luiz Ignácio. Se um já era difícil suportar imagine os dois juntos capitaneando um bando de Sem Terras e sindicalistas que odeiam trabalhar.
Serão vinte e quatro horas de politicalha em todo o estado. E a tiracolo ele com certeza vai levar seu filho prodígio para reelegê-lo à Assembléia Legislativa, numa cavalgada em que só ele (e o Luiz Ignácio) acredita que será vitoriosa.
Afinal todos têm o direito de sonhar.
Mas consultando as estrelas é fácil constatar sem entender nada de astrologia que a pretensão do referido militar da reserva será tão (ou mais) pífia do que a do Sérgio Moro para Presidente da República. Mas entre estes os dois o Requião é mais difícil de digerir vez tem um passado conhecido e pouco recomendável, pois com o chicote nas mãos mostra toda a sua tirania.
É um candidato ao governo do Paraná do mesmo partido do Luiz Ignácio e este pelo que comentam terá lugar no palanque do Ratinho, que tendo feito tantas alianças e costuras para se manter no Palácio Iguaçú já nem sabe como conciliar tanta “amarração”.
E o imbróglio complica mais porque o Ratinho Pai é totalmente Bolsonaro. Pelo andar da carruagem o Requião na hora agá vai sobrar. Mas até lá o velho político de priscas eras vai “aprontar” muitas artes, pois com a nova roupagem de petista com certeza vai atirar para todos lados, principalmente contra o Bolsonaro, para encher a bola do Luiz Ignácio o seu ídolo de última hora.
Claro que não será eleito e nem voltará ao ostracismo. Com a eleição do Luiz Ignácio ( sinalização dada como certa pela DataFolha) o Requião será lembrado para compor o Ministério do novo governo ou dirigirá a disputadíssima Itaipu.
Porque governador ele pode tirar o seu cavalinho (emprestado da PM) nunca será eleito, nem que concorra sozinho …
“A volta do Requião na política só repercutiu pelo fato do Luiz Ignácio ter voltado à Curitiba solto. Nada mais. Lastimável para quem um dia teve todos os cavalos da Polícia Militar para montar.”
Édson Vidal Pinto