Não Vamos Perder A Esperança!
Imagine a cena: um ladrão de nascimento articula meticuloso e cirúrgico furto na casa de um bilionário e para alcançar seu intento planeja sua ação nos mínimos detalhes. Vai inúmeras vezes até a mansão da vítima, fotografa , anota a hora da mudança dos seguranças, levanta pormenores do movimento diário da família e dos empregados, consegue a planta do imóvel e registra tudo em sua memória.
E no dia e hora marcados para realizar a prática delituosa, usa de toda a sua técnica e habilidade. Bingo! O plano deu certo e o ladrão alcançou seu objetivo. As jóias subtraídas com certeza lhe dava a garantia de uma aposentadoria que pedira a Deus.
Porém, ah sempre tem um, porém, para seu desespero constatou que seu documento de identidade, que sempre levava consigo, não estava no seu bolso. E com o raciocínio rápido de um gatuno concluiu sem delongas que a identidade caíra no lugar do furto. Daí a decepção pelo fracasso.
Em minutos a polícia chegou a sua casa e ele acabou preso. Pois é, por isso que dizem “não existir crime perfeito”. Ouso apenas acrescentar que em nosso país existe uma única exceção: quando o larápio é politicamente bem sucedido e amparado pelo STF.
Nessa toada da criminalidade também tem outra história, que termina em dito popular. Conto primeiro a história: um ladrão que ocupa o cargo de Presidente da República, eleito democraticamente pelo voto popular, faz de seu gabinete o local para suas falcatruas.
E por força do ofício volta todos os dias para a cena das “tramóias”. E agora o adágio popular: “o criminoso sempre volta ao lugar do crime!”. Vou me permitir fazer um pequeno reparo: só quando tiver mandato ou cargo de confiança no ofício público.
E para concluir vou escrever mais um pequeno conto: antes, porém, é importante esclarecer que o ladrão, dentre todos os criminosos, é o mais difícil de recuperar. Pois quem rouba um tostão jamais deixará de roubar um milhão. Parece que está no gene do indivíduo -, pois ladrão será sempre ladrão. E sabe por quê? Porque ele ama o que faz, tanto assim, que tem no seu subconsciente a certeza que vai retorna para o seu lugar de conforto:a cadeia.
E por isso deixa arranhado na parede da cela as marcas de suas passagens, riscando o número de dias que ali permaneceu e grafando as iniciais de seu nome. O Lula, no entanto, fez muito mais, deixou na sua cela da Superintendência da Polícia Federal a mala de couro, com todos os seus trajes, pasta e escova de dentes.
E não venham os petistas querer justificar porque ele saiu apressado e não teve tempo de levar sua mala com seus pertences pessoais. Isso é uma balela. Na verdade o Jararaca, que solto se transformou numa minhoca, deixou de propósito sua mala porque tem certeza que voltará para sua amada e querida cela.
Vamos rezar para que esta prisão ocorra o mais rápido possível. A mala deixada para trás por um ladrão nato, sem dúvida nenhuma nos dá ânimo e um fio de esperança, pois ele sabe muito bem que vai voltar de onde saiu. Sem contar que ontem ele ainda conseguiu mais dezessete anos de pena à custa do Estado...
“Não existe criminoso pior do que o ladrão. Porque ele é dissimulado, mentiroso, traidor, oportunista reincidente contumaz. Ninguém furta ou rouba uma única vez. Ele para obter qualquer vantagem é capaz de trair a própria mãe.
Pior que o ladrão só o político falastrão, porque este rouba a esperança do povo!”
Edson Vidal Pinto