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Fev11

Nunca Mais!

Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 217

Como é dia de descanso vou procurar escrever alguma coisa que não perturbe a mente, nem exija reflexões e muito menos sirva para aborrecer. Afinal domingo é um dia para não pensar muito e esquecer-se dos enigmas do cotidiano.

Não vou falar de economia, de política, de tragédias, do STF, de doenças, da Amazônia, de ideologia, do Afeganistão, do Maduro, do Requião, da Rede Globo de Televisão e nem do Lula. Paro por aqui senão vai faltar assunto para minha crônica.

Vou escrever sobre viagem, sim, pois não existe nada melhor do que viajar, não é mesmo? Pois é, só que não é viagem de lazer, aquela que é um deleite para a alma; não, é sobre viagem de serviço, de negócios, que nada mais é do que uma obrigação a cumprir. E olhe que entre esses dois “tipos” de viagem existe um abismo de diferença. Nada que se faz por obrigação chega a ser prazeroso, muito menos viajar.

E quando é de avião para poupar tempo à ansiedade é maior e mais preocupante.
- Será que essa geringonça não vai atrasar? Vou chegar a tempo na reunião?

Não me esqueci de nada? O piloto tem brevê? Sua saúde vai bem? Puseram combustíveis no avião? Será que a reunião é hoje mesmo?

E quando o avião está no ar não adianta pensar em muita coisa, além das contas a pagar e rezar quando a aeronave dá uma sacudidela.

O episódio que vou narrar aconteceu comigo em uma viagem por obrigação do serviço. Foi mais ou menos nos idos de 1.997, do século passado, quando estava Secretário de Estado da Justiça e fui de avião de carreira para Brasília a fim de discutir com o então Ministro da Justiça Nelson Jobim, sobre a criação de Penitenciárias indústrias no Paraná, que infelizmente foi construída apenas uma só, em Guarapuava, e não como eu havia planejado.

E como seriam uma reunião designada para as catorze horas na sala do Ministro e não teria outras compromissos na Capital, resolvi fazer uma viagem tipo “vapt-vupt” , ida e volta no mesmo dia. Estava acostumado, pois quando podia era sempre meu deslocamento preferido, pois gosto de dormir em casa. E como sempre eu viajava de terno e gravata.

Nessa viagem optei por um terno claro fugindo das cores azul e preta. E me dei mal. Três coisas eu não gosto de fazer quando a viagem aérea não é muito longa: comer, beber e for ao banheiro. Não sei por que naquela viagem resolvi tomar uma Coca-Cola quando o avião estava na iminência de pousar em Brasília.

Como a sede era grande resolvi encher o copo de plástico sobre a mesinha aberta na frente de meu assento. Quando terminei de colocar o líquido o avião “caiu” no vácuo e o copo virou todinho na minha calça clara do terno. Nem deu para tentar levantar de porque eu estava com o cinto da poltrona preso na minha barriga. Senti o líquido escuro de o refrigerante atravessar a parte da frente da minha calça e empapar o meu fundilho.

Eu literalmente estava sentado na Coca-Cola, quando ouvi no alto-falante:
- Tripulação: preparar para aterrissar!

Nem pude tirar o cinto de segurança e ficar em pé para tentar ao menos avaliar a situação em que me encontrava. Fiquei escorregando no assento encharcado até o último momento, ou seja, quando a turbina do avião foi desligada. Felizmente eu estava sentado ao lado da janela e fui o último passageiro a levantar.

Eu sentia como se tivesse diarreia e evacuado vestido de terno e gravata. Levantei da poltrona e andei pelo corredor da aeronave como o Mazzaropi nos seus bons e inocentes filmes; não tinha quem não olhasse. E como a viagem era rápida eu carregava apenas uma maleta de mão contendo: além do projeto da penitenciária, um pijama (para o imprevisto de um pernoite não programado), pasta e escova de dente. Bem, acho que relatei o suficiente o drama que passei nessa viagem.

O leitor pode doravante usar da imaginação para saber do meu constrangimento na presença do Ministro. Eu não me dei vencido e o projeto foi aprovado com louvor. E muito riso. Daí em diante eu só pensava na viagem de volta. No aeroporto eu me senti um astro de cinema: não tinha quem não olhasse.

Além da minha calça de terno claro as minhas meios também estavam úmidas de Coca-Cola. Eu devia estar mesmo ridículo, pois quando cheguei em casa e minha mulher me viu até ela caiu na gargalhada. Foi quando até eu consegui rir. Desde então quando tenho de viajar a serviço nunca mais uso terno claro, até em viagem de turismo a minha calça sempre é de cor escura. E a Coca-Cola? Só mesmo para desentupir ralo...

“Como é bom rir da desgraça alheia; claro quando esta é reversível. E a gente sempre acha que tudo de ruim só acontece para os outros, não é mesmo? Mas não é. O imprevisto acontece para todos nós, basta estar vivo!”
Edson Vidal Pinto

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