O barbudo vai concorrer
Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 136
Se a delação do Palocci não serve como prova contra o maior ladrão da história deste país - o Luiz Ignácio - nada mais salvará a democracia brasileira. Enfim os integrantes do STF encontraram fundamento para inocentar o mais inocente e justo dos homens da face da terra, quando num passe de mágica estão engendrando nos bastidores da Corte reconhecer a parcialidade do então Juiz Moro na condução dos processos da Lava Jato, o que contaminará todas as provas que possam comprometer o nominado fascínora.
Lembrando que já tentaram de tudo a começar por reconsiderar uma decisão plenária que reconhecera a constitucionalidade da prisão do réu condenado para desde logo cumprir pena, desde que em grau de recurso fosse mantida a condenação por um Tribunal. Foi um julgado revertido por encomenda. Depois teve até o voto do Fachin em tentar conceder habeas corpus em favor do Lula para trancar a ação condenatória baseada na “deliberação” do chamado Conselho de Direitos Humanos da ONU, por motivo de perseguição política.
Aludido relator no seu voto pretendeu colocar a deliberação de um órgão político acima da Ordenação Jurídica Pátria. Uma excrescência praticada por um pós-doutor do Ensino universitário. A tese era tão absurda que nem seus pares ousaram acompanhar. Mas agora não, a situação é bem diferente pois é fácil por ilação admitir que o dr. Moro foi parcial e sua intenção era prejudicar o ex-Presidente e ajudar a eleição do Bolsonaro. Alguém dúvida que a confissão do Palocci será descartada? Claro que não. O comprometimento dos elementos que compõem o STF com o líder do petismo é tão notório que eles nem escondem suas intenções de voto.
Como nenhuma das condenações transitaram em julgado e as provas que existem contra o molusco não terão validade, ele poderá concorrer ao cargo de Presidente da República por ser tecnicamente uma ficha limpa. Parece brincadeira? Só parece, mas é tudo que “a turma do contra quer” e também o grupo político do “quanto pior, melhor”. E o eleitor? Ou vai votar para que o “gato” de nove dedos e meio e todo seu bando de lacaios e deslumbrados voltem ao reduto do Poder; ou terão que engolir o Capitão mais uma vez. Para o eleitor descente a escolha não será difícil, mas para os da mortadela será fácil demais ...
“Só está faltando no cenário jurídico brasileiro que o Lula possa concorrer à eleição para Presidente da República; e Bolsonaro ser declarado inelegível pelo TSE. No nosso país do Nunca cada dia uma surpresa, nele nem o Peter Pan e nem a Sininho podem derrotar o Capitão Gancho. E este entre nós tem outro nome: “O Filho do Brasil!”
Edson Vidal Pinto
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