O Cerco Se Fecha?
A eleição na Venezuela continua caminhando para uma solução sabida, nada vai acontecer e o Nicolas Maduro continuará no posto, sem qualquer interferência externa e muito menos interna. A oposição que reconhecidamente ganhou as eleições continuará gritando até que sua voz se cale definitivamente, os líderes que puderem se asilar em algum país democrata poderão buscar agasalho, enquanto ainda puderem. Mas se o Luiz Ignácio e seu comparsa Celso Amorim não tivessem se metido na discussão, para tentar salvar a cara do tresloucado Chavista, e o Biden tivesse mandado que o ditador se escafedesse do país, tudo nesta hora estaria resolvido. O vencedor legítimo do pleito já estaria na presidência da Venezuela. Mas é claro que isto não aconteceu porque: o Biden, um homem fora de seu tempo que tem um poder que ninguém tem mas não tem peito para usá-lo, ingenuamente transferiu ao Luiz Ignácio a tarefa de conciliar e resolver a questão da eleição venezuelana. Dai, o “filhote do Brasil” para acobertar a tramoia (do qual foi colaboracionista) da farsa eleitoral do Maduro, exigiu que este mostrasse os “Mapas Eleitorais” como se fossem documentos válidos para provar a vitória nas urnas, com a “ameaça” de não reconhecer a eleição do companheiro. Ora, referidos mapas necessitariam ser confeccionados e refeitos com preenchimentos e reparos que levariam algum tempo, face a complexidade decorrente do número de eleitores, zonas eleitorais e votos válidos, nulos ou em branco. Óbvio que tudo isto não poderia ser feito de um dia para o outro. E como cortina de fumaça foi que o “filhote do Brasil” exigiu que seu cupincha mostrasse os referidos mapas para dar tempo suficiente deste manipular os dados dos documentos, valendo-se o ditador em responder que tinha os mesmos em mãos, mas não mostrava coisa nenhuma. Neste interregno o Chavista aproveitou do tempo que não lhe era cobrado para desqualificar seus adversários chamando-os de antipatriotas por não aceitarem a derrota nas urnas, passando a perseguir muitos deles e intimidar outros sob o medo dos coturnos de suas tropas. Mesmo assim, o povo farto de mentiras e do chicote, não esmoreceu e saiu nas ruas para protestar. Muitos até aqui foram mortos, feridos e presos. Mas Nicolas Maduro não se afastou um milímetro de seu trono. E nem o povo das ruas. Mas ontem o porta-voz do Governo Americano anunciou que o impasse das eleições está demorado e que é necessário uma solução imediata. Tudo suficiente para, horas depois, o governo venezuelano anunciar que já dispõe dos “Mapas Eleitorais” e que poderá mostrá-los para quem quiser. Tudo muito rápido, não é mesmo? Presume-se que o tempo de espera propiciou que os aludidos mapas fossem devidamente manipulados para “provar” a vitória do assassino venezuelano. E agora, qual será o desfecho do imbróglio? Se o Maduro mostrar os Mapas Eleitorais (sabidamente manipulados) provando sua vitória, o que acontecerá? Quanto ao governo brasileiro do Luiz Ignácio haverá pronta manifestação oficial reconhecendo a eleição do Maduro, o Amorim viajará para a Venezuela a fim selar a amizade indestrutível entre os “nossos” dois países.Uma pedra será colocada no buraco da fraude para esconder a vergonha que ficará sob ela. Mas e o EEUU do Biden, também vai reconhecer a eleição do Maduro ou vai querer cavocar uma outra saída? Nada, ele com toda a sua fleuma de homem cansado, vai preferir aceitar os documentos eleitorais contrafeitos e dar por encerrado o episódio. A sua briga mesmo ficará lá pelos lados do Oriente Médio. E a ditadura Bolivariana de Hugo Chaves prosseguirá com seu sucessor Nicolas Maduro, a Venezuela continuará aos olhos dos Lulapetistas e canhotas como sendo exemplo de país um democrático, livre e respeitador das leis e da Constituição, com um povo feliz, patriota e rico…
“A fraude da eleição na Venezuela é tão bizarra e sabida, que só não enxerga
quem não quiser. Todo cidadão livre tem o dever de lutar e de morrer, para que seu próprio país não sucumba ante o autoritarismo. Povo sem liberdade é escravo da ignorância e da bota militar.”