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O  Circo 

Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 1744

Lembro como se fosse hoje quando eu morava na casa de meus pais na rua Des. Mota, entre as Avenidas Iguaçú e Getúlio Vargas, quando na Praça Afonso Botelho em frente do Estádio Joaquim Américo do então Clube Atlético Paranaense chegaram gigantescos caminhões jamanta transportando  equipamentos para a montagem do “Circo Orlando Orfei” ; e logo depois uma frota de caminhões menores trouxeram jaulas com dezenas de animais e trailers que serviam de dormitório para empregados mais  graduados. 

Os artistas ficaram instalados em hotel da cidade. A praça que era um campo gramado e aberto serviu para abrigar a totalidade do circo que depois de instalado e montado tornou-se uma atração do bairro. 

Assisti do alto do morro porque a praça  era mais baixa do que as ruas toda a montagem das lonas que serviam de cobertura e o vai e vem incessante de tratores e operários que trabalhavam para armar o gigantesco circo de três picadeiros. 

Vi o Sr. Orlando Orfei coordenando e fiscalizando a montagem sempre atento e corrigindo as imperfeições numa disposição invejável. Era um homem de meia idade, grandalhão e com farta cabeleira de cabelos grisalhos que além de empresário era o domador de tigres e leões e o músico que comandava as famosas “águas dançantes”. 

Num arroubo de alegria escrevi numa folha de caderno que guardo até hoje:

“O circo chegou

  o bairro animou,

  o leão rugiu,

  o pequeno assustado

  Chorou

  então o pai sentiu

  lembranças de criança

  que o tempo apagou …”

Fui em três sessões diferentes porque sempre gostei de assistir os espetáculos circenses e depois de adulto continuei levando minha mulher e filhos porque nada se iguala com o cheiro do cepilho no chão, as luzes, os trapézios, os animais, o mágico, os equilibristas, os palhaços e o globo da morte. Também assisti “O Circo Garcia”, “Circo Thiany”, “Circo Stankkovich”, “Circo Vostok” e o “Circo de Soleil” entre outros mais modestos e com menos requinte que vieram à Curitiba. 

Só não assisti o “Circo Queirolo” quando estava no auge, mas dele fiquei sabendo por intermédio de meu saudoso pai que me contou que ele foi armado na Praça Carlos Gomes e ocupou toda a sua extensão, com apresentações espetaculares, animais selvagens e com artistas vestidos com trajes impecáveis. 

A principal atração era o famoso palhaço Chic-Chic com sua impagável cadela de pano chamada Violeta e sempre acompanhado de seu fiel amigo Espingarda, que arrancavam gargalhadas da platéia. E no trapézio se apresentavam os “Cinco Diabos Brancos” todos da família Queirolo  que faziam o famoso “salto triplo” que era o ponto alto do espetáculo. 

Com o surgimento do cinema e a expansão do teatro o circo foi perdendo seu público e minguando de tamanho. Para sobreviver tiveram de viajar mais em busca de novos públicos quando então, no Brasil, adveio a proibição de exibirem animais que eram temidos e amados ao mesmo tempo pelas crianças e os adultos. Assisti o “Circo Queirolo” quando funcionava em bairros da cidade, com lonas em frangalhos e apresentações de espetáculos teatralizados até deixar de existir. 

O circo é uma arte popular que está em extinção e que sofreu com a pandemia  da COVID pela proibição de quase dois longos anos sem poder dar espetáculos. 

E assim, aos poucos, o “maior espetáculo da terra” - o circo - acabará vivendo apenas na memória de alguns poucos, sem que as crianças de hoje tenham a oportunidade de conhecer o palhaço (que é ladrão de mulher), de ver de perto o elefante sendo montado por uma bela jovem, o tigre obediente ao seu domador, o contorcionista se transformando em sapo e nem o trapezista fazendo piruetas até cair na rede de segurança e depois descer dela para receber os aplausos. 

A modernidade roubou o circo tradicional porque os brinquedos eletrônicos fizeram as crianças esquecer de rir, brincar e conhecer o lado mais inocente da vida …

“A vida são momentos em que as pessoas devem aproveitar para não se arrepender. Pois os momentos são únicos e não voltam mais. Lembranças são momentos que guardamos dentro de nós.”

Édson Vidal Pinto

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Blog da Bebel

O curitibano Alexandre França retorna aos palcos da capital após 6 anos

Um dos nomes de destaque da cena de compositores da cidade, Alexandre França volta aos palcos da cidade para uma única apresentação no Wonka bar, dia 15 (terça), após um hiato de seis anos, dentro do projeto Porão Loquax. No show, França vai mostrar seu repertório novo, misturado à alguns clássicos de seu repertório, como “Inverno” e “Mercadoramama”. Ao seu lado no palco estarão os músicos Mauro Castilhos (percussão), Cláudio Rombauer (baixo) e Gilson Fukushima (guitarras), além da participação especial de Nati Bermúdez.

 

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Thayana Barbosa finaliza temporada do projeto 

No palco do simpático teatro José Maria Santos, na região central de Curitiba, a cantora e compositora Thayana Barbosa encerra a temporada do projeto Toda Pele – Escola no Teatro. Pensado cuidadosamente para dar a estudantes a oportunidade de vivenciar uma experiência completa de assistir a um show musical com todos os detalhes que uma produção profissional oferece, o projeto começou em 2024 e lotou os teatros Cleon Jacques e o Paiol, com um total de público próximo de mil pessoas.

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Academia Feminina de Letras do Paraná dá posse à escritora Bebel Ritzmann

Nesta sexta-feira (21.02),  a Academia Feminina de Letras do Paraná realizará uma cerimônia especial para empossar a escritora Bebel Ritzmann, que passará a ocupar a Cadeira nº 6. O evento está marcado para às 15h, no Teatro Chloris Casagrande Justen, em Curitiba, e reunirá amantes da literatura, admiradores da autora e representantes do meio cultural.

 

 

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Flagrantes do Mundo Jurídico

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Onde Vai o Dinheiro?

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