O Flagelo de Todos Nós!
Foi o temporal de chuva e granizo que assolou Curitiba ontem à noite, causando em rápidos minutos estragos e caos no trânsito, que me ocorreu a motivação desta crônica.
É bem verdade que o tempo acinzentado e quente anunciava desde o amanhecer que o dia não terminaria bem -, dava para sentir no próprio ar que o prejuízo estava iminente.
E a mudança do tempo com a consequente queda de temperatura chegou entre relâmpagos e trovoadas, como esperado. Prejuízos consideráveis. Mal comparando parece o mesmo que dia de eleições, quando prenúncios de notícias pouco alvissareiras antecipa que sairá vitorioso do pleito o nome de candidato quase sempre o mais indesejável para dirigir nossos destinos. Porque tudo acontece na véspera.
A exceção foi a eleição do Bolsonaro -, motivada pela surpresa decorrente do serviço de contrainformação das Células Comunistas e jornalistas da Rede Globo que mascararam a verdade da preferência dos eleitores até não poderem mais -;
e a derrota do Maria Louca ao Senado, naufragado nas águas do engodo de sua própria soberba. Tirando isto é quase certo afirmar que eleição se ganha na véspera do pleito.
Para se ter a certeza disto basta o eleitor saber ler os sinais dos acontecimentos pretéritos; tal como os sinais do tempo que anunciaram antecipadamente a chegada do temporal na cidade.
É verdade que as forças da natureza não podem ser contidas, tanto é assim que os furacões que atingem os EEUU se repetem ano após ano com consequências imprevisíveis. Mas diferente das intempéries do tempo, nas eleições é possível que os eleitores possam escolher nomes de candidatos probos e honrados para dirigir os destinos do país, do estado ou de um município. Mas onde está este nome? Eis aí o xis da questão.
Pois no Brasil pessoas com bons qualificativos e capacidade não se dispõem nem a se filiar em partido político e muito menos tentar disputar cargo eletivo. Por quê? Porque os Partidos têm donos e caciques e só eles têm privilégios de receber melhores recursos públicos de campanha, em detrimento dos demais candidatos filiados.
E também, por que colocar o nome no meio de tanta bandidagem é um risco e gera daí a omissão que “favorece sempre os mesmos”. É difícil se digladiar com adversários desqualificados dentro de um mesmo partido político; e obtendo a legenda, enfrentar depois outros tantos que são raposas e profissionais sem qualquer escrúpulo.
Daí a realidade do cenário político brasileiro em que sempre os mesmos dirigem e mandam e os honestos e qualificados apenas obedecem, porque não disputam. É por isto que na vida política estão perpetuados nomes como Renan, Requião, Sarney, Lobão, Ciro, Marina, Garotinho, Suplicy, Collor, Malluf, FHC, Dias e toda uma raia graúda e miúda que infesta e marcha contra a democracia brasileira, a ordem e o progresso.
É claro que tem exceções: Oriovisto, para citar apenas um. E como mudar? Participando da política a fim de defenestrar os perniciosos e marchar ao lado de gente que pretenda renovar comportamentos, ideias e que tenham amor pelo Brasil. Chega de ladrões, corsários, dissimulados e imorais -, chega do “padrão” Lula que foi e é o símbolo maior do flagelo de uma nação...
“O povo tem que renovar a política e as pessoas de bem tem o dever de participar dela, a fim de oportunizar que os eleitores possam ter melhor escolha. O Brasil permanece estagnado e relegado no terceiro mundo, sem propiciar melhores condições para as futuras gerações, pelas omissões criminosas de pessoas dignas, honradas e qualificadas que preferem permanecer omissas!”
Edson Vidal Pinto