O Futuro de Nossas Crianças.
É estarrecedor deparar com a degradação do país decorrente de governos com contornos ideológicos e irresponsáveis. Desde Fernando Henrique, um intelectual de fachada, foi aberto brecha com precisão cirúrgica para se instalar o desrespeito à lei e ordem em todos os lugares.
E os sindicatos, Movimentos Sociais, partidos políticos, políticos em geral e personagens indesejáveis em cargos públicos que usam de suas prerrogativas e abusam da impunidade para assaltar a olho nu o erário e impedir execuções de políticas públicas, foram os que aproveitaram a deixa.
A falta de dinheiro decorrente de desvios criminosos de verbas impede atendimento aos mais carentes. O povo é que sofre. O Brasil tem ficado à deriva depois que os Militares deixaram o poder; gostem ou não gostem esta é uma realidade insofismável. E quando falta um bom líder e administrador num governo presidencialista o caos é inevitável.
O Estado brasileiro é prova disto, só não enxerga quem não quer ver. E atualmente estamos testemunhando cenas de horror e violência nunca imaginada em nossas escolas. Ditos estabelecimentos continuam sendo palcos da desídia dos governantes e dos maus exemplos de uma Imprensa nociva e de programas de TV que se prestam como verdadeiras escolas do crime.
Episódio como o da cidade de Suzano (SP) não é caso isolado, pois alunos adolescentes têm usado da violência contra professores em atos reiterados colocando em polvorosos pais, alunos e a sociedade. Ontem no Colégio Positivo um aluno agrediu seu colega na sala de aula usando um soco inglês, ferindo com gravidade a vítima na cabeça. Tudo na presença de seus demais colegas.
E em uma escola do Sítio Cercado foram apreendidos com alunos máscaras, barras de ferro e armas de fogo. Curitiba não está fora do cenário escolar precarizado por culpa de professores que se preocupam mais com a ideologia do petismo nefasto do que com a relevante arte de educar. Por quê? Eis a pergunta que não quer calar. Pelas linhas já traçadas é visível que o Estado continua ignorando totalmente a responsabilidade que lhe cabe de orientar, zelar, fiscalizar e prestigiar o Magistério.
Sem a devida valorização do professorado com salários dignos para exigir em contrapartida um ensino compatível, vai continuar servindo para que os oportunistas se valham dos acessos aos cargos de professores para brincar de educadores. É claro que tem honrosas exceções.
Mas que a qualificação profissional e intelectual dos mestres é muito baixa não se pode negar, basta ouvir os representantes da classe falando em microfones. É uma lástima. E a situação se agrava porque a escola não ensina mais religião, não fala em Deus e nem em seus Mandamentos. O crucifixo da parede passou ser o símbolo de uma sociedade capitalista e castradora.
As palavras “amor”, “respeito”, “tolerância”, “obediência” e civismo à bandeira e símbolos da Pátria foram substituídos por “cotas”, “indecência”, “imoralidade”, “licenciosidade”, “divisão de classes”, “ódio” e “socialismo”. E quando falta Deus em um lugar falta tudo. É difícil para qualquer Presidente bem intencionado modificar o retrato do país da noite para o dia; são poucos os colaboradores e muitos críticos.
Na verdade ninguém quer largar a “mamata” e nem a “mutreta” -, bastou o governador de o Paraná encaminhar uma Mensagem de Lei à Assembleia Legislativa para acabar com a “aposentadoria” dos ex-governadores que estes buscaram a frouxidão do STF para impedir o trâmite da medida e sua sanção.
Todos acostumados ao velho “jeitinho” do brasileiro. E ninguém quer largar o osso. E nossas crianças ao que parece irão herdar uma herança
maldita, pelo menos aqueles que forem privilegiados e não sucumbirem na violência das escolas e nos perigos das ruas...
“Os piores exemplos vem das pessoas mais inteligentes e abonadas; ninguém quer abrir mãos de seus privilégios. E as crianças de amanhã? Com certeza serão herdeiras de um acervo maldito e de uma sociedade sem Deus!”
Edson Vidal Pinto